O fundo do poço não existe. Você pode sempre cair mais um pouco. É o caso dos políticos e seus partidos.
O FUNDO DO POÇO
É apenas semântica, uma forma
de verbalizar o que sentimos. Ele não existe. Se existisse, eu diria que nossos
partidos políticos, em especial o PT, chegaram ao fundo. Rui, o falcão que está
mais para corvo, eventual pau mandado dos líderes máximos do partido, confirma
que todos os membros condenados pela justiça não serão expulsos, muito pelo
contrário; serão tratados como heróis mártires e, poderão continuar ocupando
altos cargos de direção.
MARACUTÁIA
A impressão do Capeta é que a
CPI do Cachoeira pretendia investigar um escândalo tão grande ou maior que o
mensalão. O ‘negócio’ ia do Oiapoque ao Chuí. Eu disse ‘pretendia’, pois, ao
que tudo indica, o velório vai durar 48 dias. Depois... Depois será o enterro
das suspeitas, dos indícios, e das provas que já foram apresentadas. Seria
insuportável o governo ter que explicar as falcatruas. É muita ‘maracutáia’,
como diria o Don Corleone tupiniquim.
MÚSICA
Algumas são tão ruins que até
as vacas produzem menos leite ao ouvi-las. Por coincidência, essas são as mais
barulhentas.
MORTOS QUE VOLTAM
Na maioria dos casos, eles
preferem o silêncio. Alguns, a procura de alguma visibilidade, inventam
histórias sobre o que ‘viram’ do outro lado. Está manjado o túnel com luz ao
findo, o sobrevoar o quarto em que se deu a morte e ver os médicos tentando
procedimentos para tentar o retorno daquele que partiu. Na equipe do Capeta, um
dos colaboradores morreu quatro vezes, sendo uma delas por tempo considerável.
Ele nunca alardeou que viu ou deixou de ver. Entretanto, na intimidade, disse
não ter visto nada ou quem quer que fosse. Continuou ateu. Apenas disse que, ao
voltar, seus valores haviam mudado. Para melhor.
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