Policial bandido deve pegar cadeia, mesmo depois de expulso da corporação. Nas polícias, só os bons devem ficar.
POLÍCIA MILITAR
Há coisas que acontecem e os governos
fingem não saber o motivo. Em São Paulo há uma escalada de violência que ainda
(vamos aproveitar o ‘ainda’) choca as pessoas. Se não houver um basta, logo
será como a roubalheira dos políticos, que parece uma coisa natural com que
temos de conviver e aceitar. Tanto isso é verdade que o povo (no Brasil
inteiro, diga-se) costuma eleger corruptos e criminosos como seus
representantes.
Os crimes da moda em São Paulo são os
assassinatos e os arrastões em restaurantes. No caso dos assassinatos,
destacamos o impressionante número de policiais mortos, executados quando não
estão de serviço, na porta de suas casas e na frente das próprias famílias.
De nada vai adiantar o envio de tropas
federais para a cidade. A causa é outra. É a corrupção policial. A participação
de policiais em milícias. A sumária execução, por policiais, de bandidos e
mesmo de não bandidos. A população até aplaude quando um marginal é executado.
Não deveria. Quem executa bandido é igual a ele.
Todo mundo sabe que muitos policiais - sem
dúvida mal pagos - trabalham para o crime, cometem crimes, e não passam de
marginais fardados – o que é um agravante. Isso nunca vai acabar, mas pode ser
reduzido a níveis diminutos, quase imperceptíveis. Os que são sócios de
criminosos deverão ser expulsos e condenados com mais severidade.
Outro detalhe importante é a falta de
preparo das polícias, que, pelo que observamos, raramente sabem se conduzir
numa situação crítica. São mal pagos e mal formados. Todo policial deveria ser
submetido a testes psicológicos rigorosos antes de entrar para a corporação.
Quando marginais são expulsos de um bairro
da comunidade, sem dúvida irão procurar outro para se estabelecer. Há
localidades que são as mais prováveis candidatas a receber essa gente, e
caberia à inteligência dos serviços de segurança tentar evitar o êxodo. Mas
essa preocupação parece não existir, já que não funciona.
Não convém esquecer que “O exemplo vem de
cima”
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