sexta-feira, novembro 02, 2012

LÍBANO, PAÍS DA CRIATIVIDADE


O pingente ao lado representa a árvore Cedro, principal símbolo do Líbano, e está presente na própria bandeira do país. Os brasileiros nem podem dizer que não se parece; acaso o Tatu-bola parece com uma bola de futebol? Pelo menos o Gibran é melhor escritor que a Bruna Surfistinha ou o Jô Soares. O maior problema do Líbano são os libaneses.


     UM POVO MUITO CRIATIVO

 
     Os libaneses são engraçados. Conheci alguns no colégio, outros pela vizinhança, e até mesmo através da literatura – como é o caso do escritor Gibran Khalil Gibran, autor do Best seller O Profeta, nascido em fins do século 19.
     Tive um vizinho filho de libaneses, que me contou a tradição dos nomes na sua família. Custei um pouco para entender, a até agora não estou certo de ter compreendido sua explicação.
     Seu irmão mais velho chama-se Abidão Bichara; seu pai chamava-se Bichara abidão; seu avô era Abidão Bichara, e seu bisavô Bichara Abidão – e assim por diante. Quase esqueci de dizer que o filho mais velho do meu amigo chama-se Bichara Abidão.
     Se o leitor conhece povo mais criativo do que o libanês, escreva-me contando detalhes. O interessante é que para os libaneses, tanto Abidão quanto Bichara são nomes comuns, como Silva para os brasileiros. Isso nos remete a entendimentos incorretos sobre quem é parente de quem. O pior é que não há diferença entre nomes e sobrenomes. A coisa é tão simples que complica.

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