Ninguém ganha de um sorriso como esse. É um sorriso honesto, franco, cativante e, portanto, imbatível.
O QUE DIZEM AS URNAS
O voto, mesmo quando não nos
parece coerente, sempre carrega a personalidade e o recado de quem por meio
dele se expressa. Quem elegeu o Tiririca quis mostrar que não acredita na
política, nem nos políticos; foi um voto anárquico, debochado. Não vamos aqui
entrar no mérito e fazer críticas a quem votou dessa maneira. Cada um usa o
‘vocabulário’ que conhece.
Obama, o presidente dos
Estados Unidos, foi reeleito. As urnas falam para quem as entende. Os motivos
do eleitor é que são diferentes, mesmo quando a maioria vota num candidato.
Quando sai o resultado, percebemos que o ‘sistema’ se encarrega de organizar as
coisas de maneira simples: contra ou a favor, sem, no entanto, explicar o por
quê.
É nessa hora que surgem os
especialistas, cada um com suas próprias ideias, tentando dar uma aparência
coerente ao eleitorado. Não tentemos descobrir quais deles estão certos; a
resposta é “todos”. Se dermos uma espremida no limão, veremos que a eleição do
Obama significou a vitória da segurança sobre a aventura. Do progresso lento e firme. Os americanos
continuam querendo o regime capitalista e querem que o “sonho americano” se
mantenha vivo – apenas menos selvagem e mais humano. Querem o fim das guerras,
talvez estejam cansados de serem os líderes mundiais, apesar do orgulho que
sentem em sê-lo. Chega de cuidar de outros povos, de se imiscuírem em suas
vidas.
Os americanos querem romper
com o passado intervencionista e belicoso. Eles querem “ordem e progresso”,
coisa que o lema da bandeira brasileira anuncia, mas não consegue alcançar. Os
‘gringos’ estão trocando a incerteza pelo razoavelmente previsível, sem muitos
solavancos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário