TODOS SOMOS VILÕES
Não adianta insistir, o homem não decide
contra suas próprias necessidades e desejos. A dificuldade maior é conseguir
acomodar esses desejos individuais ao contexto no qual ‘os outros devem viver’.
Por trás da aparência mais terna e gentil, há sempre um pilantra querendo
emergir, de preferência empurrando para o fundo o semelhante que ousou ter mais
sorte.
Uma honestidade séria, intransigente, não
existe. Por trás de toda bondade se esconde algum tipo de vilania. O objetivo
final é causar uma boa impressão, mostrar aos incautos que eles podem confiar.
A maior ‘qualidade’ humana é caluniar seus semelhantes, preferencialmente
aqueles que nos fizeram um favor. Os ‘Brutus’ estão aí, apunhalando os Cézares.
Responda rápido: O que é maior, o amor, o
dinheiro, ou o amor ao dinheiro? Nenhum deles é tão grande quanto o amor que
temos pelo que pertence aos outros. Esse é o motivo de vivermos num planeta de
ladrões. Os americanos não estão preocupados com a democracia no oriente médio.
Eles querem é o petróleo dos árabes. O grande equívoco é querer sempre mais.
Felizmente o acaso, a sorte e o azar,
existem para que haja algum equilíbrio de forças. Esses três fenômenos desmentem
que tudo o que é bem planejado dá certo. Dá certo até o dia em que dá errado. E
esse dia, acredite, vai chegar cedo ou tarde.
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