ELEIÇÕES AMERICANAS
Se existe uma coisa mais
complicada do que mente de brasileiro, é o sistema eleitoral americano. Mas eu
chego lá. Dentro de oito ou doze anos eu vou entender tudo direitinho – se isso
for possível, pois creio que não viverei todo esse tempo. Engraçado é que mesmo
com a possibilidade de votar antecipadamente, pela internet e até pelos
correios, as filas para votar dão a volta numa quadra. Bem, apesar de tantas
facilidades, a abstenção é alta.
ELEIÇÕES AMERICANAS II
E não me peçam para
compreender essa história de ‘delegados’, ou de o povo votar, mas a eleição ser
indireta, e, principalmente o fantástico caso de Ohio (pronuncia-se ‘órraio’),
e que o raio que os parta; se nesse lugar têm apenas 18 delegados, como pode o
voto da cidade ser tão decisivo, a ponto de um candidato viajar para lá em
campanha 72 vezes numa desesperada tentativa de conseguir esses votinhos?
ELEIÇÕES AMERICANAS III
Outra coisa de difícil
compreensão é: como um país onde o racismo continua forte - com 73% da
população sendo branca -, um negro consegue se eleger presidente? Pior, um negro com descendência muçulmana.
Queria ver a explicação do Sigmund Freud para esse fenômeno. Ele ia cair do
cavalo. Ou será que o pai da psicanálise encontraria uma explicação plausível
no tal ‘complexo de Édipo’?
ELEIÇÕES AMERICANAS IV
Dessa vez essa eleição
estragou de vez o que tínhamos de melhor na nossa televisão: Os debates da
turma do Manhattan Connection no canal GNT. O gorducho do Caio Blinder continua
falando demais, empolgado demais, e irritante demais. Enquanto isso, o chefe da
equipe mantém-se apático e inoperante. Acho que os ‘caras’ deviam voltar pras
férias e fazer uma reentrada mais palatável.
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