O velho da foto ao lado não engana mais ninguém. Ele foi um grande poeta, que fingia ser uma coisa mas era, na verdade, outra.
"Quem te viu, quem te vê"
Talvez não àqueles que nasceram nos últimos
20 anos, mas os que o ouviram nas décadas de 1960 e 1970 jamais poderiam pensar
que ele iria mostrar-se um mentiroso, num censor, num apoiador de ditaduras
ferozes e sanguinárias. O que houve? Ele andou na contramão da lógica, do
aprimoramento moral que em geral acomete os mais velhos. Todo mundo muda, a
maioria para melhor. Ele piorou. Não é o que pensávamos. Nunca foi. “Quem te
viu, quem te vê...”
EIKE BATISTA
Esse é outro que enganou todo mundo. Nem vale
à pena comentar. Mas ele teve o apoio de um peixe grande, um tubarão petista.
MARINA E EDUARDO
Fizeram uma aliança que mexeu com os
brasileiros. Ainda não deu tempo para decifrarmos muito bem essa união de
‘propósitos’. Melhor dizendo, essa tentativa de assumir o poder pelo poder.
Eles são diferentes. Ou não?
A única vantagem desse ‘noivado’ sem vergonha
é aumentar as possibilidades de levar a eleição para o 2º turno. Para quem acha
que o fim justifica os meios, está tudo bem. Não me convence a aliança do neto
do comunista com a adventista.
EVANGÉLICOS
Não tenho medo do PCC. Nem dos petistas, que
estão decadentes. Uma terceira via surge, mostrando a direção da desgraça - os
evangélicos, que pretendem assumir o poder. Não já, mas dentro de 15 ou 20
anos. Ainda bem que até lá estarei morto. Quero dizer, terei voltado ao
meu maravilhoso inferno. O Capeta é imortal.
CABRAL E PEZÃO
O primeiro, inventor do segundo, está
desmoralizado. Pezão deveria se chamar Mãozona. Foi condenado por improbidade
administrativa. Não dava para ser diferente. Serginho escolheu, para
substituí-lo, um ilustre desconhecido, acreditando que seu pupilo não teria suas
falcatruas anteriores descobertas.
JAIR BOLSONARO
Finalmente o deputado encontrou seus pares
entre os músicos brasileiros. São eles Gilberto Gil, Caetano Veloso e Chico
Buarque. Os dois primeiros, abusaram e abusam da ‘frescura’; Caetano declarou:
“Censor eu? Nem morta!”, frase que não é lá muito compatível com o pensamento
dos aliados do Bolsonaro. Do Chico, já falei nesta coluna.
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