Ninguém é o que parece ser. Na foto ao lado, um candidato a ladrão precisa disfarçar bem suas verdadeiras intenções, sob pena de não conseguir entrar para o seleto clube localizado em Brasília.
AS PESSOAS SURPREENDEM. SEMPRE.
Nessas horas eu queria ser psicólogo, para
poder dizer o que eu digo de uma forma mais técnica, mais consistente.
Infelizmente não passo de um antropólogo amador, mais curioso e observador do
que outra coisa.
Mesmo assim, gosto das minhas interpretações
dos fatos e acontecimentos, relevantes ou não. Se eu não apreciar minha ‘obra’,
melhor parar de escrever. Em 17 de outubro deste ano publiquei – na internet, é
claro! –pequeno conto erótico intitulado “INCESTO”. Não nomeei os personagens
porque coincidências acontecem, e não queria correr riscos; todos os amigos e
não amigos têm a mania de achar que tudo se refere a eles. A menos que eu
dissesse que o protagonista chamava-se Praxedes, a tal filha fosse Juciara, mas
deixa pra lá: aí não poderia ser erótico.
Não tenho amigos ou amigas íntimos.
Intimidade mesmo, só com quem mal conheço. A amizade poética não existe! Os
humanos costumam usar as pessoas conforme suas necessidades. Outra hora falo
sobre isso.
Mas há pessoas que conhecemos melhor, e
algumas vezes (raras) nos damos bem. Mas, para comprovar o título desta
crônica, naquela troca de e-mails diária, quando mandamos piadas, quase nunca
acertamos. Tenho uma amiga querida que quando envio uma que acho sensacional,
ela se cala. Às vezes, posto uma que não tem tanta graça (para mim), e
surpreendentemente ela responde “kkkkkkkk...”, que é uma gargalhada
quilométrica: a piada agradou demais.
No tempo em que eu não tinha o “Blog do
Capeta”, costumava mandar para apreciação desses pouquíssimos amigos algum
texto. O feedback sempre me surpreendia; ou a pessoa falava de uma única frase
de que gostou, e que nem era minha frase favorita, ou apenas achava uma
maravilha – mesmo que não fosse, afinal tenho autocrítica acentuada; outras
diziam que adoraram ler, mas sequer haviam olhado o texto; difícil mesmo era
saber quem falava a verdade.
Primeira lição: Todo mundo mente, na
tentativa de agradar. Portanto, não há amigos confiáveis.
A segunda descoberta foi que nunca, jamais
uma mulher interessada em você dirá a verdade. Viver é um jogo permanente de
interesses.
Outra descoberta foi quando percebi que
alguns ‘amigos’ – já na fase do blog, inclusive – tinham lido, gostado, mas
diziam que ainda não tiveram tempo de ler. Como eu sei? Não vou contar.
Se dissessem para a autora de “50 Tons de
Cinza” que ela ficaria milionária, e que sua pornochanchada venderia milhões de
livros no mundo inteiro, nem ela acreditaria. O mesmo aconteceu com a autora de
“Harry Potter”, que teve até muita dificuldade de arranjar um editor – uma
prova de que editoras não sabem o que é bom – não antes de ser testado.
Moral da história: o que agrada ao seu cão,
nem sempre agradará sua cadela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário