terça-feira, outubro 01, 2013

FELICIDADE É UTOPIA

A felicidade não é coisa que está ao alcance de qualquer um. Sequer é o que parece. Quando você acredita tê-la encontrado, logo vê que a bichinha escapou e nem se despediu. Não acredite no que é dito pela tevê. Muito menos nos artistas que anunciam qualquer produto.
 

   SER FELIZ É UTOPIA
 
   Ninguém pode dizer que é feliz, até por que felicidade não existe – é uma invenção dos humanos. Na vida, o que há são momentos bons e ruins, que ficam se alternando. Ninguém suportaria “ser” feliz sempre. No máximo, estar feliz.
   Eduardo Portela, ex-ministro da educação do Brasil, foi feliz ao dizer que “Não sou ministro, eu estou ministro”. Ele sabia que nenhum estado é permanente. Tudo muda, mais vezes do que gostaríamos. Felicidade cansa!
    
   Vencer obstáculos é o grande atrativo da vida. A maior parte, diga-se de passagem. Na idade média, os senhores de terras não trabalhavam. Eram ricos ou muito ricos. Poderosos ou muito poderosos. Qual era a distração dessa gente? A guerra. Eles viviam para guerrear. E para caçar. O importante era matar, animais ou pessoas, tanto fazia. Não é diferente de ser o chefe de uma nação rica e poderosa nos dias atuais. O que foi aperfeiçoado foram as palavras da diplomacia. Os motivos? Continuam sendo ambição e poder. Os fins? Esses, disfarçadamente, justificam os meios.
 
   O presidente Obama nem é tão poderoso como se pensa. Os Estados Unidos são uma nação poderosa, o que é diferente. Se ele fosse presidente num país como o Brasil, então seria poderoso de fato. Bastaria sacar a caneta e jogar uma ‘medida provisória’. Milhares de medidas provisórias. Ele devia perguntar para a Dilma, sobre como implantar essa aberração lá.
 
   O que torna a vida suportável é o inesperado, o imponderável, o acaso, e a maldita esperança – que sempre nos engana e faz sonhar. Na maioria das vezes atrapalham nossos planos mal feitos, mal pensados ou mal executados. Já falei que a maior deficiência dos humanos é a preguiça de pensar. Geralmente nos precipitamos.
   Os espíritas estão certos – não pela fundamentação equivocada, mas pelos resultados práticos. ‘Todo problema é uma benção’, pois nos obriga a lutar e dar um pouco de graça à monotonia anterior.
   Se fossemos tão infelizes como nos julgamos, não nos apegaríamos tanto à vida. Gostamos mesmo é de nos queixar, para que sintam pena.

 

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