Nem o Mickey, que vive no mundo da fantasia, está aguentando essa confusão generalizada que tornou o Mundo uma massa caótica. Meu único receio é a dúvida se sobraria um pedacinho de Terra, habitado pelo indestrutível Sarney.
UMA GUERRA NUCLEAR
Está ficando difícil escrever comentários
sobre os acontecimentos do dia a dia. O Mundo tem pressa. As pessoas têm
pressa. A velocidade das ações – ou as omissões dos governos, não são
acompanhadas pelo raciocínio lento das populações.
A complexidade de uma presidência da
república é tão grande, que deveríamos ter pelo menos três presidentes, cada um
encarregado de cuidar exclusivamente de sua ‘parte’. O critério para nomeação
de ministros torna-os pouco confiáveis e despreparados.
Cada um dos presidentes eleitos seria,
obrigatóriamente, doutor com especialização no exterior – já que não temos uma
só universidade que esteja entre as duzentas mais importantes do planeta.
Três presidentes com mandato de três anos cada
um, Com avaliação popular após ano e meio da posse. Os reprovados teriam que
renunciar e haveria uma nova eleição para a presidência quen ficasse vaga. Não
haveria reeleição. Acabaria de vez o sistema político-partidário, que já deu
mostras de que não funciona como deveria.
Resolveria o problema? Não totalmente, mas
melhoraria um pouco. Mas então qual seria uma solução definitiva? Uma guerra
nuclear mundial, que destruísse o planeta. Como está, não pode ficar.
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