domingo, outubro 27, 2013

ESSES CORONÉIS E GENERAIS...

Para matar sua curiosidade, a foto é de um general despachando, mais precisamente o general Magalhães Barata, uma cavalgadura que foi interventor no Pará, nos anos 1950. Seus herdeiros políticos foram todos banidos por corrupção e improbidade.
 
 
 
 
  CONQUISTAS SOCIAIS
  Nem tudo é o que parece. Muitas dessas conquistas(?), são um tiro no pé – do povo, é claro. Algumas serão inexequíveis a médio prazo. Políticos costumam dar o que não possuem. E o povinho vibra de felicidade. E acaba elegendo os caras. Quando a conta chega, são os aparentemente beneficiados quem têm que pagar. O problema é como explicar isso a milhões de ignorantes que mal sabem soletrar.
 
  TRADUTOR
  Falta um tradutor que seja bom (do tipo o que traduziu o livro do Paulo Coelho para o francês), para explicar aos manifestantes ingênuos que ‘passe livre’ não existe. E outro – tradutor – que traduza aos políticos o que o povo realmente quer: melhor planejamento das cidades, meios de transporte mais confortáveis e em quantidade suficiente, essas coisas.
  A dificuldade é que os idiotas preferem fazer um estádio para a copa do que resolver esses ‘pequenos problemas’. Parece piada? E é.
 
  PALAVRAS EM DESUSO
  Essa é para os velhinhos lembrarem o passado nem tão distante. Miguel (vaso sanitário); Bráulio (pinto); Fanchona (mulher macho ou sapatão); Fruta ou pederasta (gay); Madame (‘chefa’ das putas); Garçoniére (matadouro particular); Favela (comunidade respeitável); Matadouro (local para abate de meninas); Mulher Dama (piranha); Pão (indivíduo atraente).
  Quem sabe eu coordeno um dicionário desses e acabo na Academia de Letras? Conheço um (quase) analfabeto que é acadêmico.
 
  GENERAL DA BANDA (LHEIRA)
  Um exemplo do que já encheu? Falar do ‘mensalão’. Nos mataram pelo cansaço. Até mesmo a imprensa só publica sobre o assunto notas pequenas e escondidas. O caso perdeu o interesse, ante a desavergonhada situação em que a maior (não a melhor) corte do país não consegue ‘encanar’ bandidos condenados.
  Lembro de um ‘sargentão’ rústico e ignorante, que não se sabe como virou general (Magalhães Barata) e foi interventor no Pará, por conta do Getúlio Vargas, que dizia: “Lei é potoca”. Taí, acabei de me utilizar de uma palavra em desuso: Potoca, que significa mentira, coisa falsa, inexistente. E não é que o General da Banda estava certo?
 
  TENTATIVA DE HOMICÍDIO?
  Pode ser, mas eu acho que não. Se quisessem, poderiam tê-lo morto - mas é as acusações que terão que enfrentar os azarados que forem identificados como autores do tal “atentado”.
  Fica no ar a pergunta: quando um PM espanca um civil, muitas vezes “dimenor’, ele não deveria responder pelo mesmo “crime” e receber o mesmo “castigo”?
  Interessante foi o coronel que apanhou dizer, ao narrar a surra que levou, que foi “projetado ao chão”. Ele poderia ter simplesmente caído, não é!?
 


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