Agência do Banco ITAÙ depredada. Você sente pena? Eu não sinto. Se revolta? Eu não me revolto. Acho que os bancos merecem esse reconhecimento.
VÂNDALOS E BADERNEIROS
Esses nomes foram escolhidos para
identificar os agressores do patrimônio público. Será isso mesmo? Quem mais
agride o patrimônio de todos são os políticos que, eleitos ou aliciados pelo
poder estabelecido, só fazem enriquecer – com o nosso dinheiro, é claro.
Depois que as passeatas começaram, observei
que, exceto numa única loja de roupas, não houve roubo algum. Houve algumas
depredações. Eu não os chamaria de vândalos. Chamaria de “insatisfeitos
radicais”. Não os aprovo, mas não lhes tiro as razões.
Nossos governantes padecem de surdez
crônica, e têm uma péssima visão. Tenho dúvidas se essa violência,
principalmente contra os bancos que nos roubam descaradamente a cada minuto do
dia, de qualquer dia, não tem uma razão de ser.
Confesso: para mim, cada agência bancária
destruída é, mal comparando, quase um orgasmo. Igual ao assassino da menina da
Rocinha, eles nos estupram o tempo todo. Quando são atingidos, seja de que
forma for, me dá uma sensação de “vendetta”.
Os governos falam em melhorar a educação,
mas nada fazem. Os IPTUs são altíssimos, e têm aumentos astronômicos; são
sempre atualizados, o que não acontece com os valores recebidos pelos
aposentados. O sistema de saúde é uma fraude só, mas para deputados e senadores
não há limite de gastos nos melhores hotéis, digo, hospitais do país. E por aí
vai.
Somos roubados, sim, quando a Dilma, o Lula
e qualquer ministro ou parlamentar fica internado num hospital. Inclusive o
Genoíno, ladrão condenado, ou aparentemente condenado, que exerce um mandato e
é defendido por um ministro (Roberto Barroso) do STF no plenário da corte, em
alto e bom som – ele, que sequer participou do julgamento e foi nomeado para
ajudar os condenados. Nem respeitou a decisão tomada por seus colegas de toga.
Muito seboso para o meu gosto.
Esses safados que não nos ouvem, terão que
ouvir, nem que seus tímpanos sejam perfurados pela altura dos gritos populares.
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