Pai e três filhos homens. Cada qual com sua personalidade, seu temperamento. Frutos de uma mesma árvore. Cada um com seu destino. Cada um com sua 'sorte'.
O QUE É SER “BOM”
Sujeito bom não existe, não o que seja
completamente bom. O mesmo pode-se dizer dos maus. Todo mundo é meio bom e meio
mau. O Capeta aconselha, por mais estranho que possa parecer, que sejamos mais
cuidadosos com os bons. Com os maus, sempre estamos prevenidos, sabemos o que
esperar deles. As melhores pessoas são as que ‘administram’ com eficiência suas
boas e más tendências; as que se situam no meio-termo, entendeu!?
Tá bom, os psicopatas são a grande exceção.
Esses caras ultrapassam a fronteira entre o egoísmo ‘normal’ e o ‘sem limites’.
São, como direi?, uma espécie de terceira via da humanidade. Não possuem o tal
‘livre arbítrio”. Nascem assim, e aperfeiçoam-se durante a vida. Não vou falar
sobre esses.
Voltando aos normais, minha teoria é que a
vida, a educação, os exemplos familiares, as decepções, a sociedade em que
vivem, contribuem para determinar qual lado (bom ou mal) vai ser preponderante
na sua personalidade. É óbvio que não é tão simples assim. Sabemos que nem toda
fagulha provoca um incêncio – mas pode provocar.
O Michael Corleone era bom, até que a
tragédia se abateu sobre sua família. Provocados, todos nós somos capazes de
fazer coisas inimagináveis. Conheci sujeitos maus que, sentindo a proximidade
da morte, tornaram-se bons – quero dizer, seu lado bom falou mais alto. O
contrário também acontece com frequência.
Sou um apologista do acaso, da sorte e do
azar, do inesperado, do imponderável. Tudo na vida depende desses fatores.
Podemos não prestar muita atenção, mas eles decidem o que vamos ser, ou como
vamos agir. Os que têm alguma crença religiosa – a maioria – atribuem os
acontecimentos à vontade do seu Deus. Existe estupidez maior?
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