DIVAGAÇÕES FILOSÓFICAS
Os pontos de vista sobre o que é melhor - ser ou parecer - são cada vez
menos consensuais. A sociedade, assim como as religiões, segmenta-se em
'tribos' cada dia mais numerosas. Ser e parecer deveriam caminhar juntos. A
consequência direta desse comportamento é que fica difícil conhecer o caráter,
a personalidade, ou as intenções de alguém. Foi então que surgiu o provérbio
popular “Nem tudo que parece, é”.
Mulheres que parecem putas, muitas das vezes, não passam de
esbanjadoras de sensualidade; outras, consideradas ‘damas impolutas’, não
passam de simples putas. Cunhou-se, nos últimos anos, a expressão “saindo do
armário”, que, na prática, define um comportamento de alguém que fingia ser
diferente do que realmente é. No meu tempo, quem saía do armário era o amante
da mulher casada que nele (no armário) se escondia quando o marido voltava para
casa mais cedo. Tinha que ficar lá, quietinho, até... Bem, não importa.
'Parecer', quase sempre, é melhor do que
'ser'. A prova disso é que quase todo mundo se esforça para mostra qualidades
que não possui. A enganação é generalizada. Resumo da ópera: vivemos enganando
e sendo enganados. Tudo não passa de ilusão de ótica. Até mesmo o ‘cara’ que se
escondeu no armário pode não ter nada com sua mulher; quem sabe foi um ladrão
que não pôde sair porque chegou gente?
Nenhum comentário:
Postar um comentário