quinta-feira, abril 05, 2012

PENSE SOBRE ISSO


    DIFERENÇAS

     ELAS EXISTEM, ACREDITE!

    Não podemos impor às minorias a vontade da maioria - do mesmo modo que o contrário também é inconcebível. Estou tentando dizer que as diferenças existem, sim, até nas pequenas questões aparentemente insignificantes. É inaceitável que alguém seja hostilizado por ser “diferente” – o que quer que seja que isso signifique. No entanto, apenas os direitos são iguais; entretanto, nesses direitos, não está incluída a obrigatoriedade de ocuparmos o mesmo espaço físico. No “meu” ambiente, “eu” decido quem entra. No ambiente que freqüento, não posso escolher quem estará presente. Parece complicado... E é.

    Temas polêmicos devem ser exaustivamente debatidos. Todos podem manifestar seu pensamento. Ou alguém acredita ter o direito de exigir que meu pensamento mude? Não creio. Quando muito, pode tentar me convencer – pelo raciocínio, nunca pela imposição. Idéias se combatem com outras idéias melhores, mas quem vai decidir que são melhores? Só a educação (uma obrigação do Estado) e o convencimento.

    O voto, de maneira imposta, sequer atende a maioria. Exercer um direito não pode constituir uma obrigação. Esse sistema é resquício de ditaduras. Até por que, qualquer cientista político ou sociólogo pode demonstrar, com facilidade, que o povo não sabe votar. Não sabe por que é ignorante, não consegue interpretar corretamente o que vê ou escuta. Uma reforma política inteligente pode melhorar isso. Não é o povo que irá compreender as mudanças. As mudanças é que devem ser claras para serem entendidas por todos. Parece difícil... E é.

    As leis são mal redigidas, por culpa de quem as redige. Quem são eles? Bem, tente lembrar os nomes de alguns deputados e senadores, entre os mais conhecidos. Falo de gente como o Tiririca, o Collor, o Sarney, etc. Uns, são incompetentes, outros, espertos demais. Este é o pior congresso que o Brasil já elegeu. Eu disse elegeu? Nem todos. Muitos foram simplesmente escolhidos por uma só pessoa, para ser suplentes – cartas marcadas. O eleito seria nomeado para qualquer cargo e seu substituto, que não recebeu um só voto, ocupa orgulhosamente o assento dele.

    Uma frase dita por Jerry Brown sobre governos, que o ex-presidente Lula devia ler: “Um governo é bom ou mau não só pelo que faz ou deixa de fazer, mas pelo que permite ou impeça que se faça”.

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