CURRÍCULOS
& OPINIÃO PÚBLICA
Um currículo é você fazendo uma
apresentação de... Você. Geralmente serve para conseguir um emprego. Ele ajuda
a justificar que a posição que você ocupa ou pretende ocupar está de acordo com
sua capacidade, com a sua competência.
Pelo exposto acima, presume-se
que o documento é feito com capricho, com carinho, com atenção – além de lido
diversas vezes -, até convencer que está bom, bem redigido, bem estruturado, de
modo a facilitar a leitura de quem vai avaliar seus méritos.
O leitor acreditaria que alguém
tenha feito um currículo acrescentando um curso que não fez – ou que apenas
pensou em fazer -, por engano? Se eu disser que sou médico, estarei enganado ou
querendo enganar? Se eu disser que me enganei é por que tentei vender “gato por
lebre”.
Virou moda entre os políticos
acrescentar um titulozinho aqui e outro ali, como se passassem a ser admirados
pelos cursos e não pelas atitudes.
Esta semana, o presidente de um país europeu renunciou ao mandato por
ter cometido um “equívoco” ao apresentar seu currículo. Nem foi por corrupção.
É que nesse país, não é a opinião pública que tem medo do governo; o governo é
que teme a opinião pública. Isso é democracia.
No Brasil, tomamos conhecimento
de alguns casos de “currículos equivocados”. O que foi feito a respeito? Nada!
O que os mentirosos fizeram? Fingiram-se de mortos esperando o assunto morrer. E
a opinião pública? Essa ainda não tem opinião formada.
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