PECADO NÃO EXISTE
Não vou tomar seu tempo explicando os múltiplos significados de
“pecado”. No imaginário popular, a palavra está ligada à religião, e ponto
final. Mas nada é tão simples. Procure no dicionário e vai entender o que estou
falando.
Se realmente Jesus disse para “atirar a primeira pedra quem estiver sem
pecado”, ele sabia o que dizia. Todos nós vivemos em pecado. Sempre.
Constantemente. Os pecados (aqueles que a igreja reconhece e aponta) estão no
nosso DNA. São apenas táticas ou estratégias visando nossa sobrevivência ou
progresso. Sem os “pecados”, nenhum animal teria sobrevivido – inclusive a raça
humana, que cada dia está mais ‘animal’.
Uma das definições que encontramos no ‘pai dos burros’, é “erro”. Mas
quem não erra? Desse pecado nem Cristo escapou; e acabou morrendo por ter
ficado irado. Errou, pagou na cruz. Eram as regras naquele tempo. Então...
Quebrar regras ou desobedecê-las é pecado? Atualmente, só se você ‘der
bandeira’.
O cristianismo é a maior religião do mundo ocidental. Apesar disso, não
há união entre seus adeptos. São centenas de igrejas que não se entendem e
vivem às turras. Cada uma obedece a regras próprias, distintas, e aceita ou
proíbe determinadas práticas. Uma espécie de “Torre de Babel” – um dos simbolismos
bíblicos mais conhecidos.
Resumindo meu raciocínio: Nenhum homem jamais poderá seguir preceitos
ditados por qualquer religião. O motivo? É que são regras absurdas, que
contrariam a natureza humana – ou animal, se você preferir. E os pecados? São
defeitos de fabricação, da evolução, que Darwin explica melhor que Freud.
Se os homens fossem criação de algum ser superior, esse ser deve estar
morrendo de vergonha pelo trabalho malfeito que executou.
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