PLANO ESTRATÉGICO DO RIO
Esse ‘conselho de notáveis’ está
muito grande. Já é difícil que haja consenso entre cinco ou seis pessoas,
imagine com 150. Isso me parece mais uma vitrine para que os vaidosos possam se
exibir. Outra coisa que pesou para a reprovação do Capeta – entre várias – é
que muitos dos conselheiros não têm nada de “notáveis”. Alguns foram apenas bem
sucedidos em suas profissões, por obra e graça do Espírito Santo. Outros
possuem talentos limitados à sua área de atuação. Aliás, só para relembrar,
houve um presidente (argh!) que formou um ministério de notáveis e se deu mal.
Há sugestões que
‘todo mundo sabe a necessidade’, e não precisam de nenhum notável para dizer.
Um exemplo é o caso do humorista Marcelo Madureira, que ‘descobriu’ que o
trânsito do Rio é ruim. Bem, humorista é pra fazer humor. Ele está perdoado.
Outro caso é o do costureiro Carlos Tufvesson, preocupado com doenças
sexualmente transmissíveis. Quem não está? Parece que ele está mais. Dá pra
entender.
A “notável” Regina
Casé (cruz, credo!) quer uma cultura integrada entre ‘o morro e o asfalto’.
Essa senhora é um caso para Freud estudar. Essa integração só interessa aos que
moram nas favelas, mas ela é ‘písica’ quando se trata de periferias. Devia ir
morar numa delas. Ipanema protestou quando quiseram levar o metrô para suas
ruas já não tão tranquilas. Em São Paulo também houve protestos desse tipo.
Tentar misturar ricos e pobres nunca deu certo. Mas essa senhora é notável.
Notavelmente brega, cafona, e sem graça.
Mais inteligente seria pedir a
essas pessoas para fazer sugestões (por carta ou e-mail) e depois entregá-las a
5 ou 6 realmente notáveis para decidir e levar as sugestões ao prefeitinho da
cidade – que está louco para ser governador.
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