BRASIL, SIL, SIL SIL...
VIVO OU MORTO?
Aqui o cidadão precisa provar que está
vivo, mesmo que esteja falando com você. País organizado é assim. Sem documento
pra provar que está entre nós, não adianta argumentar, nem rir, e muito menos
chorar. E, se aquele que nunca provou que estava vivo estiver morto, nem o
“presunto”, os amigos e familiares testemunhando, nada, nada poderá garantir
que ele é quem está ali, dormindo para sempre.
SONHAR NÃO É PECADO
Tão difícil quanto provar que o cidadão
está vivo ou morto, é provar, apesar das provas irrefutáveis, que um político
fez o que não devia. O Capeta decidiu que vai ajudar os advogados dos
suspeitos. Uma gravação feita pela polícia federal pode ter sido realizada
durante o sono do cara. A outra voz? A justiça terá que provar que o
interlocutor não se intrometeu no sonho do outro e, como ambos costumam falar
dormindo, tudo não passou de uma “linha cruzada”. Não fui claro? É que é
difícil de explicar...
PAÍS DO CARNAVAL
Meu amigo Clarindo, o ébrio, já disse
mil vezes: Só vou acreditar neste país quando o Jáder Barbalho, o Sarney, o
Maluf, o Dirceu e o Delúbio estiverem presos e condenados. Antes disso,
continuo dando razão ao ex-presidente francês – não somos um país sério.
JUSTIÇA LERDA É UMA M*
Casos que se ‘arrastam’ indefinidamente na justiça brasileira: o dos
“precatórios”, e dos planos econômicos que afanaram as nossas economias –
muitos destes últimos já estão completando dez anos. Os bancos são condenados e
recorrem, numa novela interminável. Que se danem os poupadores, enganados pela
dupla de vigaristas Collor/Zélia Cardoso de Mello.
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