Depois do Google, até mesmo Deus mudou de comportamento. Acabaram as enciclopédias, todo mundo ficou entendido sobre tudo. A única coisa que jamais mudará é a necessidade do homem ter bom senso e discernimento.
AUDIÊNCIA DA TV GLOBO
Sob o título “Queda de audiência da Globo”
existe muita malícia. Não que não seja verdade, mas é preciso explicar o que
ocorre. Se, como dizem, a emissora perde 10% de telespectadores ao ano, parece
que ela está ‘acabada’, o que não é real. Esse fenômeno é mundial, dadas as
novas opções de lazer que a tecnologia proporciona.
Aconteceu com o cinema, que perdeu público
com o surgimento da televisão – e nem por isso acabou. A tevê, como qualquer
entretenimento, é obrigada a se ‘reinventar’ para enfrentar a concorrência. Não
exatamente a concorrência direta de outras tevês, mas de outras formas de lazer
que surgem a todo momento.
Há algum tempo atrás, falava-se que a
automação e a computação iriam tirar o emprego de muita gente. Não aconteceu. O
que houve foi uma mudança que alterou a maneira de se exercer uma profissão
qualquer. Novos conhecimentos precisaram ser absorvidos. Hoje em dia, ainda
existem metalúrgicos, só que eles têm que entender um pouco de computadores.
Até mesmo o comportamento social altera o modo de como agimos para termos
sucesso em qualquer atividade.
Não parece estranho que, apesar dessa perda
de audiência inercial, a TV Globo continua sendo líder absoluta, bem à frente
de suas concorrentes? Não é a ‘Vênus Platinada’ que está decadente. A tevê por
assinatura ‘roubou’ uma fatia de seu público, mas não apenas do seu público,
mas de todas as outras emissoras. A Globo continua a ser a melhor tevê aberta
do país, e uma das melhores do mundo. Reconhecer isso é uma questão de justiça.
Qualquer tipo de empreendimento deve se
adaptar aos novos costumes, ao novo pensamento social – que ainda não está
muito claro. Pudemos observar isso quando os protestos deixaram (e ainda
deixam) todos sem saber o que fazer, o que esperar. Tanto isso é verdadeiro que
o canal GloboNews, de tv à cabo, foi uma experiência que deu certo. A Rede
Globo não está dormindo. Muito pelo contrário. É uma gigante, cujos braços
abraçam uma variedade de negócios inimaginável para o telespectador comum.
Criticar, todos podemos – e devemos, pois a
crítica é saudável. Tanto a positiva como a negativa. A crítica aponta
caminhos, sugere mudanças. O que ninguém pode é deixar de sentir orgulho dessa
empresa brasileira, que só faz elevar o nome do Brasil pelo mundo afora.
Antes que os maldosos pensem bobagens, não
recebi um tostão para escrever este artigo. Continuo um aposentado desempregado,
que diz apenas o que pensa, sem a preocupação de agradar quem quer que seja.
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