Antigamente um casamento tinha outra conotação. Um noivo à moda antiga tinha essa expressão faminta. Mas isso era 50 anos atrás.
CASAMENTO OFICIAL
Minhas anotações sobre casamento, falando de
modo generalizado, apontam conflitos que poderiam ser evitados, total ou
parcialmente. Se bem que hoje não se sabe exatamente o que é casar – há namoros
que são “amigações” (adoro as definições da vovó) que consideramos - corretamente,
eu acho - como casamentos.
Amantes à moda antiga, deixaram de existir.
Todas as mulheres, na visão masculina, pertencem à categoria das namoradas. As
namoradas de antigamente são uma raça extinta. Hoje um namoro começa pela lua
de mel.
Ah, mas tem uma coisa que não se modernizou:
o ‘casamento oficial’, também conhecido como “no papel”. Continuam sendo o
desejo de 99,99% das mulheres.
Um casal, só para dar um exemplo, vive
amigado faz 7 anos e já têm 2 ou 3 filhos – o que é uma burrice (falo dos
filhos); então, por razões que a própria razão desconhece – parece que o Diabo
anda solto -, o idiota resolve dar a ela uma aliança, acompanhada de um pedido
de casamento. É o bastante para ela explodir de felicidade.
Nessas ocasiões, eu, sem querer querendo,
gostaria de perguntar o porque de tanta alegria. Mas é como se a jovem, que
pode ter qualquer idade entre 30 e 80 anos, pensasse “agora sim, minha
felicidade está completa”. Nos dias de hoje, essa reação feminina parece
estranha e sem razão de ser – já que as mulheres são tão independentes,
econômica e emocionalmente. Se elas já se referiam ao companheiro como “meu
marido”, o que muda com um simples pedaço de papel?
Pois muda, muda muito, muda tudo. Vou
explicar para os menos atentos. Pelas novas leis deste país incoerente, viver e
morar junto por certo tempo já lhes dá mais direitos até do que se fossem
casadas ‘no papel’. Começo a acreditar que o homem brasileiro é mais
inteligente e esperto do que imaginei. Com um ‘casamento oficial’, eles decidem
em qual regime a nova união vai se concretizar. Ela aceita tudo. Ele se
aproveita disso.
A partir daí, os 7 anos de garantia total foram jogados fora e
uma nova regra vai regulamentar a convivência. Os direitos obedecerão novos ditames.
Ufa! Vai dar para o cara salvar uma parte do patrimônio.
Observe bem que, na foto ao lado, o comportamento do casal que está casado há algum tempo não é o mesmo dos bons tempos.
Outro aspecto a ser considerado é que a
prática nos mostra que a mulher muda depois que casa. Fica mais confiante e
autoritária. Deve ser por causa dos “novos direitos” que ela imagina ter
adquirido. Coitadinha. Nem notou que, na maioria das vezes, depois do casamento
‘no papel’, não demora a ocorrer a separação.
Fico pensando se o malandro não decidiu casar
de caso pensado, até mesmo aconselhado por um advogado que ela nem sabia que
ele tinha. Falo que parece uma espécie de cilada, facilitada pelo desejo de
casar que elas sentem.
Não garanto que os homens sejam tão espertos,
mas tenho certeza de que as mulheres são muito, digamos, ingênuas.
Na foto acima, para não dizerem que não acredito em uma união feliz, mostro a alegria desses pombinhos que estão juntos desde que o mundo é mundo. São Charles e Camila - não sei qual dos dois é mais feio. Isso prova que beleza não é importante, pelo menos para eles. São casados 'no papel' e tudo continua como antes. Ela não estava nem aí para o casamento, até porque já era casada com outro antes. Entretanto, tudo tem uma explicação: ela quer ser rainha.
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