SAIR DO ARMÁRIO OU NÃO
No meio artístico, cantores e cantoras são os
menos prejudicados nesta época em que o romantismo diminuiu. Já para atores de
cinema e tevê, o ‘buraco’ é outro e fica mais embaixo – sem trocadilhos.
Não dá para um veado fazer o papel de galã,
ou uma sapata fingir que está apaixonada por um bofe. Fica estranho.
Principalmente se você sabe da preferência do artista. Mas há exceções, como os
casos de filmes de comédia ou com atores mais antigos, como o grande Marco
Nanini. Velho pode tudo.
Entretanto, vi muitos ‘mocinhos’ escorregarem
ao dizer do que gostam, quando gostam é ‘daquilo’. É por isso que alguns
bonitões de hoje resistem a se assumir. Suspeito de alguns.
DENTRO DO ASSUNTO...
O comediante/humorista Paulo Gustavo, faz um
sucesso merecido. O cara é engraçado. O astro deu uma entrevista e falou que é
meio veado. Foi piada ou ele falou sério? Existe meio veado? Acho que é o mesmo
que dizer que alguém está meio morto, ou mais ou menos grávida.
COMO É QUE É?
Esse negócio de roubar ideias é um tanto
vago. Uma moça acusa o escritor Manoel Carlos de “roubar a história da minha
vida”. Esse tipo de furto é muito difícil de provar, até porque muitas pessoas
têm história de vida parecida com outras.
Ele pode ter-se ‘inspirado’, o que é outra
coisa, e assim não fica caracterizado o crime. A vida não pertence a ninguém,
muito menos as histórias de vidas. Conheço
grandes músicos que se inspiraram em outros músicos. Grandes escritores que
leram ou observaram comportamentos podem muito bem escrever sobre eles.
É complicado exigir que um fato ou uma
vivência pertença a alguém. Não existe fato inédito. Tudo o que acontece, já
aconteceu antes. A arte de escrever consiste em tornar o mesmo enredo mais
interessante. É como contar piadas; a mesma piada que você ouviu ‘n’ vezes pode
fazer você rir, dependendo de quem a conta.
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