quarta-feira, maio 28, 2014

O SÁBIO DELFIM

Preferi publicar a caricatura, que é mais bonitinha do que a foto. Esse aí é o conselheiro da presidente, o ex-ministro Delfim Netto. Mesmo sem ser mestre ou doutor, ele é mais esperto que qualquer um economista. Como ele se reelege indefinidamente deputado? Nunca o vi em campanha.


  TE CONHEÇO?
  Corre à boca pequena um boato preocupante: a presidente Dilma não conhece nem sabe os nomes de todos os seus ministros. Consta que alguns só viram a chefe no dia da posse. O nome disso é esculhambação.
  Fala-se também que muitos preferem assim, não gostam da notoriedade – coisa rara em políticos. Para isso também tem explicação; para exemplificar, falemos do ministério da pesca. Só se conhece quem é o ministro quando ele já é uma figura conhecida nos meios dos escândalos financeiros. Fora isso, ele fica no anonimato conveniente e só é falado quando descobrem que o sujeito está pescando outras coisas que não são peixes.
 
 O PROBLEMA DE SER RICO
  É que o rico nunca está satisfeito com o que tem; quer ficar cada dia mais rico, mesmo que já possua o que nem poderá gastar nesta vida. Para alcançar esse objetivo, ele costuma fazer qualquer negócio. Funciona como um viciado em jogo – não gosta de parar. Quanto mais rico, mais autoconfiança e mais negócios escusos. Como o jogador, ele quer provar a si mesmo que tem sorte e jamais será vencido.
  O problema é que vivemos uma época em que não se pode confiar em quem quer que seja. Todo mundo trai todo mundo por “30 dinheiros”. Outra coisa é que todo rico ascendente tem que ter alguns cúmplices; esses são fiéis até quando a corda apertar no seu pescoço. Dizem (eu não sei) que por essas e outras é que o ex-presidente anda ressabiado – ou seja, preocupado.
 
   SÁBIAS PALAVRAS
  Eu ouvi do próprio ex-ministro Delfim Neto, ao falar sobre argumentos de economistas – não lembro há quantos anos foi isso. Delfim dizia que “se dez economistas dessem dez opiniões diferentes sobre a mesma coisa, todos teriam razão”.
  O mesmo ocorre quando se trata das leis. A coisa é tão ‘confusa’ que um ministro da mais alta corte do país tomou uma decisão num dia e modificou-a no dia seguinte. Toda lei é ambígua, e permite não apenas uma, mas várias interpretações. Os advogados adoram essa vergonha.
 
 
 
   AMOR E DOENÇA
  Alguns cientistas concluíram que essas duas coisas estão interligadas. Posso argumentar que o amor pode provocar diversos males físicos, como efeitos colaterais endócrinos, perda de vontade de tudo – inclusive apetite, perda de lucidez de raciocínio, e um monte de outras situações limite.
  O psicólogo deste blog acha que é mais ou menos isso mesmo. Mas lembra que o amor afeta as pessoas com intensidades diferentes, dependendo da vida pregressa de cada um. Alguém que sofreu carência de amor na infância, com mais frequência tende a exagerar seus sentimentos.

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