TE CONHEÇO?
Corre à boca pequena um boato preocupante: a
presidente Dilma não conhece nem sabe os nomes de todos os seus ministros.
Consta que alguns só viram a chefe no dia da posse. O nome disso é
esculhambação.
Fala-se também que muitos preferem assim, não
gostam da notoriedade – coisa rara em políticos. Para isso também tem
explicação; para exemplificar, falemos do ministério da pesca. Só se conhece
quem é o ministro quando ele já é uma figura conhecida nos meios dos escândalos
financeiros. Fora isso, ele fica no anonimato conveniente e só é falado quando
descobrem que o sujeito está pescando outras coisas que não são peixes.
O PROBLEMA DE SER RICO
É que o rico nunca está satisfeito com o que
tem; quer ficar cada dia mais rico, mesmo que já possua o que nem poderá gastar
nesta vida. Para alcançar esse objetivo, ele costuma fazer qualquer negócio. Funciona
como um viciado em jogo – não gosta de parar. Quanto mais rico, mais
autoconfiança e mais negócios escusos. Como o jogador, ele quer provar a si
mesmo que tem sorte e jamais será vencido.
O problema é que vivemos uma época em que não
se pode confiar em quem quer que seja. Todo mundo trai todo mundo por “30
dinheiros”. Outra coisa é que todo rico ascendente tem que ter alguns cúmplices;
esses são fiéis até quando a corda apertar no seu pescoço. Dizem (eu não sei)
que por essas e outras é que o ex-presidente anda ressabiado – ou seja,
preocupado.
SÁBIAS PALAVRAS
Eu ouvi do próprio ex-ministro Delfim Neto,
ao falar sobre argumentos de economistas – não lembro há quantos anos foi isso.
Delfim dizia que “se dez economistas dessem dez opiniões diferentes sobre a
mesma coisa, todos teriam razão”.
O mesmo ocorre quando se trata das leis. A
coisa é tão ‘confusa’ que um ministro da mais alta corte do país tomou uma
decisão num dia e modificou-a no dia seguinte. Toda lei é ambígua, e permite
não apenas uma, mas várias interpretações. Os advogados adoram essa vergonha.
AMOR E DOENÇA
Alguns cientistas concluíram que essas duas
coisas estão interligadas. Posso argumentar que o amor pode provocar diversos
males físicos, como efeitos colaterais endócrinos, perda de vontade de tudo –
inclusive apetite, perda de lucidez de raciocínio, e um monte de outras
situações limite.
O psicólogo deste blog acha que é mais ou
menos isso mesmo. Mas lembra que o amor afeta as pessoas com intensidades
diferentes, dependendo da vida pregressa de cada um. Alguém que sofreu carência
de amor na infância, com mais frequência tende a exagerar seus sentimentos.
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