quarta-feira, março 05, 2014

O FANTÁSTICO ARNALDO JABOR

É desse jeito que eu enxergo o Jabor. Sei que ele é humano, mas não sei bem quem ele é. Gosto e simpatizo com ele, porém, tenho minhas restrições. Posso tê-las?



  ARNALDO JABOR, O COLUNISTA

 
  Sei que ele também é cineasta, escritor, e um monte de outras coisas. Não sei se fui espectador de algum filme dirigido por ele; se fui, possivelmente não gostei. Lembro que um tempo atrás ele escreveu um livro, acho que o tema era o amor. Pensei em comprá-lo, pela admiração que ele provocava em mim quando falava sobre as coisas do nosso Brasil. Mas não comprei e não li.
 
Observem que nesta foto ele parece um profeta do apocalipse. Está prevendo o fim do Brasil.
 
 
  Arnaldo Jabor é um gênio da síntese. É o cara certo para escrever um texto de 1 ou 2 minutos (no máximo) para ser lido na tevê. Como cronista, também não agrada. É muito teatral para o meu gosto. Ele costuma mostrar uma grandiosidade exagerada nas coisas simples, fora uma necessidade imensa de mostrar cultura. Creio que 20 linhas seriam o tamanho ideal para suas crônicas. Mais que isso, torna-se chato. Quando Jabor tem liberdade para escrever, seus textos ficam repetitivos e prolixos. Será que ninguém até hoje lhe disse o que estou dizendo? Como eu falei, o homem é um gênio da síntese. Mas ele gosta de se estender demasiadamente.
 
Quando ele está com essa expressão estampada na face, é que lhe ocorreu alguma ideia maligna contra alguém. Parece até o Capeta quando pensa. Mas é tão perigoso quanto o Chapolin Colorado. No fundo, nós dois adoramos ser admirados.  
 
 
 
Esta crônica/crítica foi escrita após eu ler seu texto no Estadão, “Os Anjos de Cara Suja”, sobre o carnaval, de ontem e de hoje. Não consegui acabar de ler. Fiquei enfastiado. Gostei da ideia central do tema. Eu havia decidido, antes da leitura, escrever sobre o mesmo tema, mas aviso que desisti. Pelo menos enquanto suas palavras estiverem na minha cabeça, dizendo o que eu gostaria de ter dito, mas de outra maneira, mais simples e sem tanto exibicionismo literário.

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