ARNALDO JABOR, O COLUNISTA
Sei que ele também é cineasta, escritor, e um
monte de outras coisas. Não sei se fui espectador de algum filme dirigido por
ele; se fui, possivelmente não gostei. Lembro que um tempo atrás ele escreveu
um livro, acho que o tema era o amor. Pensei em comprá-lo, pela admiração que
ele provocava em mim quando falava sobre as coisas do nosso Brasil. Mas não
comprei e não li.
Arnaldo Jabor é um gênio da síntese. É o cara
certo para escrever um texto de 1 ou 2 minutos (no máximo) para ser lido na
tevê. Como cronista, também não agrada. É muito teatral para o meu gosto. Ele
costuma mostrar uma grandiosidade exagerada nas coisas simples, fora uma
necessidade imensa de mostrar cultura. Creio que 20 linhas seriam o tamanho
ideal para suas crônicas. Mais que isso, torna-se chato. Quando Jabor tem
liberdade para escrever, seus textos ficam repetitivos e prolixos. Será que
ninguém até hoje lhe disse o que estou dizendo? Como eu falei, o homem é um
gênio da síntese. Mas ele gosta de se estender demasiadamente.
Esta crônica/crítica foi escrita após eu ler seu
texto no Estadão, “Os Anjos de Cara Suja”, sobre o carnaval, de ontem e de
hoje. Não consegui acabar de ler. Fiquei enfastiado. Gostei da ideia central do
tema. Eu havia decidido, antes da leitura, escrever sobre o mesmo tema, mas
aviso que desisti. Pelo menos enquanto suas palavras estiverem na minha cabeça,
dizendo o que eu gostaria de ter dito, mas de outra maneira, mais simples e sem
tanto exibicionismo literário.
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