sexta-feira, março 21, 2014

VIAGEM CANCELADA

A vinda de Jesus não daria certo - não para o Brasil. É que as tentações aqui seriam maiores do que foram na Judéia. No Céu decidiram que sua volta seria um grande risco para a moralidade.

 
  MUDANÇA DE PLANOS

 
  Estava programado que Jesus voltaria à Terra, numa segunda tentativa de salvar os homens. Ele diria as mesmas coisas que já disse há dois mil anos, pois a palavra de Deus é imutável.
 
  Por recomendação do Francisco, seu representante legal por aqui, decidiu que desta vez nasceria no Brasil, já que não foi muito bem-sucedido no oriente médio, onde o pessoal continua brigando muito.
  Começou a preparar sua volta e quando separava os discursos, um logo chamou sua atenção: o que falava que “Atire a primeira pedra, aquele que estiver sem pecado”; havia, como todos, que ser adaptado à língua falada pelos brasileiros.
 
  Após reunir-se com os principais santos, ficou deliberado que deveria mudar para “Atire a primeira pedra, aquele que não for ladrão”, pois estaria sendo bem mais específico. Claro que essa não foi a única mudança, mas sem dúvida era uma das mais importantes.
 
  Avisaram aos três soberanos do pedaço – os chefes do executivo, do legislativo e do judiciário, que deveriam, como os reis magos, levar presentes para o Salvador. Quando a lista de “mimos” foi mandada para aprovação no Céu, teve início a confusão. Um queria dar um envelope contendo um vale-propina; outro ofereceu 12 ministérios; o terceiro ofereceu a presidência da Petrobrás.
 
  Para resumir: a viagem foi cancelada, e está sendo escolhida outra nacionalidade para o ‘filho de Deus’, que desistiu de vir como brasileiro. O Conselho Celestial, uma espécie de Conselho da Petrobrás – porém mais atento, decidiu adiar a vinda da divindade à Terra por pelo menos 500 anos.
 
 
O Brasil mudaria a própria história da vida  de Jesus. Teria que ser reescrita. Pelo Renan?
 

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