A corrupção é mais antiga do que você imagina, como podemos ver na foto ao lado. Não exibo a foto inteira para não comprometer certas entidades.
QUEM DISSE QUE O DINHEIRO É VIL?
Não sei ao certo, mas sei que muita gente, em
épocas diferentes, falou isso. A vilania é um atributo exclusivamente humano. Bem,
alguns bichos cujo DNA é muito parecido com o nosso, são capazes de agir como
nós – ainda que de forma um tanto ingênua e instintiva.
O dinheiro não pensa, não faz absolutamente
nada, e costuma ficar guardado onde nós o pomos. Também não nos aconselha a
fazer isso ou aquilo. O dinheiro não compra nada nem ninguém. Quem faz essas
coisas são as pessoas. A bem da verdade, o dinheiro foi inventado para
facilitar nossa vida, em nossas transações comerciais.
Deu tão certo que logo passou a ser a coisa
mais importante para os homens. Aí começaram os problemas. Para obtê-lo,
fazemos de tudo, seja certo ou errado. Deixou de ser um ‘meio’ e passou a ser o
objetivo principal das nossas vidas. Na figura abaixo, o que um escritor
brasileiro pensou.
Nelson Rodrigues, outro sábio, disse que “o
dinheiro é capaz até de comprar o amor verdadeiro”. Eu diria que não é o
dinheiro que compra as pessoas; elas é que usam o dinheiro para comprar
qualquer um. E como a ambição - outro atributo inútil dos homens – sempre tende
a crescer, compramos com ele almas e corpos. Compramos e vendemos vidas. As
nossas e dos outros. Parece que todos estamos à venda, é apenas questão de
discutir valores.
A corrupção já existia desde a mais remota
antiguidade. Em 388 a.C. descobriu-se o primeiro caso de corrupção nas
olimpíadas, na cidade de Olímpia. Foi mais ou menos no período em que decidiram
dar prêmios valiosos aos campeões. Antes, os atletas eram amadores.
Quando alguém (tenho dúvidas sobre quem foi)
inventou o avião, certamente não pensou que ele fosse ser usado para matar
pessoas. Esse uso faz parte da criatividade humana.
Portanto, nunca culpe o dinheiro por nada
ruim. Ele é uma coisa boa, inventado para nos dar alegrias e recompensas,
merecidas ou não. Mas isso já é outra história.
Nenhum comentário:
Postar um comentário