Lembra aquela vez que você ficou indeciso com qual das duas seria melhor ficar? Até hoje você se arrepende da decisão tomada. O que o amigo não sabe é que se tivesse escolhido a outra, também estaria arrependido.
VOCÊ SENTE SAUDADE DA MARCIA?
Se sente, não devia. Preste atenção nas suas
lembranças e vai notar que nem deu para rir quando algumas coisas engraçadas
aconteceram. Sentir saudade é como tirar água de pedra.
- Ah, mas
aquela transa com a Marcia foi demais – você diz.
- Poderia
ter sido, se o amigo soubesse o que sabe agora – eu respondo. - Confesse que
não curtiu o momento como poderia se fosse hoje.
- Talvez
você tenha alguma razão.
- Coisa
nenhuma! Foi uma trepada sofrida – ou não foi? Depois que percebeu que ela era
virgem, quantos dias você ficou dormindo mal, com medo do que poderia
acontecer?
Esse breve diálogo é para mostrar que, quando
as coisas ocorreram, o amigo não estava preparado para o que poderia vir pela
frente. Teve medo das possíveis consequências e não aproveitou muito bem.
Temos a tendência de dourar a pílula após
algum tempo. Mas nós sabemos que a coisa não foi bem assim. E as oportunidades
que perdemos por causa da inexperiência?
Em geral, o passado foi uma M*. Nunca foi
como você gostaria. Você pode argumentar que foram lições aprendidas. Uma
pesquisa diz que quase nunca aprendemos com nossos erros – tanto que os
repetimos inúmeras vezes. Como fala o meu amigo Pascácio, o ingênuo, com muita
propriedade: “Quem casa várias vezes é um idiota; quem casa uma só vez é
masoquista”.
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