Assim caminha o catolicismo. De incoerência em incoerência, logo chegaremos ao fim dos tempos.
RELIGIÃO & FELICIDADE
Felicidade, do jeito que a imaginamos, é
como um orgasmo – dura poucos segundos. Buscá-la e ficar com ela é algo
inalcançável para qualquer ser vivo. Tentar é perder tempo.
Para uma vida feliz, não precisamos partir
em busca de nada. Encontrar satisfação em pequenas coisas que nos cercam já é
felicidade. Enquanto temos alguma perspectiva de realizar um sonho, somos
‘felizes’. Não pretendendo ser cruel, a felicidade é apenas a perspectiva dela
própria.
No Brasil, temos um ditado popular: “O
melhor da festa é esperar por ela”. São os planos que nos dão alegrias.
Concretizá-los nos remete a outros planos, visto que somos eternos
insatisfeitos.
Religiões foram ‘criadas’ pelo homem para
explicar a si mesmo. Inconformados com o fato de que tudo tem um fim –
especialmente a vida -, atribuem ao desconhecido (Deus) uma ideia de que
viveremos para sempre. Acreditar que somos a intenção de algum ser superior é o
maior dos devaneios. Nossa existência não se justificaria em si mesma.
Na física, há uma teoria que afirma: “Na
natureza nada se perde, tudo se transforma”.
Ter uma religião não é pré-requisito para
que sejamos bons, como não tê-la não vai nos tornar maus. Nem vou perder tempo
tentando provar isso. É tão evidente, que basta pensarmos cinco segundos para
que surjam dezenas de argumentos que comprovam que religião é hipocrisia.
Cria-se metas inalcançáveis e fingimos que estamos “melhorando”, até que nossa
farsa seja descoberta. Religião é a ‘bengala’ dos ignorantes.
O que
é assustador nisso é ver como somos enganados por nós mesmos. Ou como nos
deixamos enganar – o que dá no mesmo. Precisamos da mentira para permanecermos
de pé. A mentira nos torna fortes para suportar a vida como ela é.
Tenho pena dos que fingem crer, pois acabam
crendo no que não existe. É como a mentira, quando repetida inúmeras vezes
torna-se verdade, até para o mentiroso.
Por mais que evoluamos – ainda que demore
milhares de anos, sempre haverá os que querem crer. Não consigo “ver” além
disso.
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