quarta-feira, julho 24, 2013

EU E O PAPA FRANCISCO

Esse sorriso vai mudar o mundo. Chegou o líder que faltava aos povos.
 

   O CAPETA E O PAPA

 
   Todos sabem que sou ateu. Seria surpreendente que não fosse. Confesso que continua minha crença na ‘não crença’. Mas é com satisfação que admito estar surpreso com o papa Francisco. Para mim, ele não representa Deus – já que não creio NELE.
   Vejo-o como uma liderança mundial. Mas ele é líder de quê? É líder dos bons exemplos, dos bons costumes, da decência, da luta por um mundo melhor. Isso me deixa contente. É um caso raro em qualquer meio, especialmente na igreja católica, repleta de maus exemplos.
 
   Apesar de simpático, nunca confiei em João Paulo II – sempre soube que ele estava representando os que assassinaram João Paulo I. Do mesmo modo e pela mesma razão, não gostava de Bento XVI. Ele renunciou por perceber que a igreja estava desmoronando. Não gostaria de ser responsabilizado historicamente. 
 
   Mudei minha opinião sobre a Jornada Mundial da Juventude, e também sobre a conveniência da vinda de Francisco ao Brasil neste momento.
   Esse papa é um iluminado. Até agora, e se ele continuar assim, vai estar entre os grandes nomes da humanidade em todos os tempos. Seria bom demais que ele fosse o tufão que varreria da face deste país os neopentecostais – evangélicos que não passam de doentes morais. E torço para que Francisco diminua a hipocrisia entre os católicos. Que aumente o seu rebanho.
 
   Continuarei ateu, mas qualquer ser humano que ajude a mudar este mundo para melhor terá meu apoio.
 
   As passeatas de protestos que começaram em junho vão ficar mais conscientes da sua importância. Dessa forma, o papa vai ajudar a mudar o Brasil. Pelo que estou vendo, mesmo que ainda com algum ceticismo, nada será como antes. Assim seja.

 

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