sexta-feira, julho 05, 2013

QUEM TEM, TEM MEDO!

A foto ao lado não é, como parece, dos protestos em frente a residência luxuosa do governador Sérgio Cabral.
É pouco antes da queda do governo egípcio.
 
 
COMO ELES ESTÃO VIVENDO?
  Falo dos governadores e prefeitos das principais cidades brasileiras. Estão com medo de ir e vir, sem proteção policial reforçada. Aqui no Rio de Janeiro, Sérgio Cabral não entra nem sai de casa, e já fez até ameaças contra a baderna ‘popular’. O problema é que os populares estão agora ameaçando os governos, revoltados – com toda razão – contra o descaso das autoridades que vivem como nababos.
  Nosso prefeitinho... Temos um prefeito? É que ele anda sumido. Deve estar sumido, como sumidos estão Cavendish (Delta) e Cachoeira.
  Aproveito para mostrar a disposição de autoridades para continuarem roubando nosso dinheiro, a exemplo dos presidentes da Câmara e do Senado, Renan Calheiros.
  Não deve ser fácil viver sem poder andar pelas ruas das cidades. 
 
E O FATOR PREVIDENCIÁRIO?
Cai ou não cai? Se não cair, o povo pode derrubar. O povo tudo pode. Até mesmo o Fernando Henrique Cardoso, o melhor presidente que tivemos em muitos anos, nos chamou de vagabundos. As constantes mudanças nas regras previdenciárias foram, sistematicamente, reduzindo o valor ‘real’ das aposentadorias, enquanto os funcionários públicos foram privilegiados durante muitos anos com benesses absurdas.
 
DEVOLVE, RENAN!
Esse safado deveria devolver o dinheiro das viagens de lazer que fez para assistir um casamento. Ele não tem moral para se negar a pagar.
 
FIM DAS MORDOMIAS
Somente o fim das mordomias a parlamentares poderá melhorar a qualidade dos nossos “representantes”. Quando cada um tiver que viver e se locomover com seus salários (que já são altos demais), muitos ‘picaretas’ deixarão a vida pública. Os parlamentos terão melhor qualidade. Autoridade tem que andar de ônibus e metrô, como todo mundo normal.
 
PELO VISTO...
Os protestos não darão trégua. A receita federal deveria fazer uma avaliação detalhada das declarações dos últimos dez anos de todos os governadores e parlamentares. Ah, ministros e ex-ministros também. E seus familiares, com quem por vezes escondem seus bens. Altos funcionários públicos que vivem acima das suas possibilidades não devem ser poupados.
 


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