A foto ao lado não é, como parece, dos protestos em frente a residência luxuosa do governador Sérgio Cabral.
É pouco antes da queda do governo egípcio.
COMO ELES
ESTÃO VIVENDO?
Falo dos governadores e prefeitos das
principais cidades brasileiras. Estão com medo de ir e vir, sem proteção
policial reforçada. Aqui no Rio de Janeiro, Sérgio Cabral não entra nem sai de
casa, e já fez até ameaças contra a baderna ‘popular’. O problema é que os
populares estão agora ameaçando os governos, revoltados – com toda razão –
contra o descaso das autoridades que vivem como nababos.
Nosso prefeitinho... Temos um prefeito? É que
ele anda sumido. Deve estar sumido, como sumidos estão Cavendish (Delta) e
Cachoeira.
Aproveito para mostrar a disposição de
autoridades para continuarem roubando nosso dinheiro, a exemplo dos presidentes
da Câmara e do Senado, Renan Calheiros.
Não deve ser fácil viver sem poder andar
pelas ruas das cidades.
E O FATOR
PREVIDENCIÁRIO?
Cai ou não
cai? Se não cair, o povo pode derrubar. O povo tudo pode. Até mesmo o Fernando
Henrique Cardoso, o melhor presidente que tivemos em muitos anos, nos chamou de
vagabundos. As constantes mudanças nas regras previdenciárias foram,
sistematicamente, reduzindo o valor ‘real’ das aposentadorias, enquanto os
funcionários públicos foram privilegiados durante muitos anos com benesses
absurdas.
DEVOLVE,
RENAN!
Esse safado
deveria devolver o dinheiro das viagens de lazer que fez para assistir um
casamento. Ele não tem moral para se negar a pagar.
FIM DAS
MORDOMIAS
Somente o
fim das mordomias a parlamentares poderá melhorar a qualidade dos nossos
“representantes”. Quando cada um tiver que viver e se locomover com seus
salários (que já são altos demais), muitos ‘picaretas’ deixarão a vida pública.
Os parlamentos terão melhor qualidade. Autoridade tem que andar de ônibus e
metrô, como todo mundo normal.
PELO
VISTO...
Os
protestos não darão trégua. A receita federal deveria fazer uma avaliação
detalhada das declarações dos últimos dez anos de todos os governadores e
parlamentares. Ah, ministros e ex-ministros também. E seus familiares, com quem
por vezes escondem seus bens. Altos funcionários públicos que vivem acima das
suas possibilidades não devem ser poupados.
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