O menino perguntou ao pai se ele sabia o motivo de os porquinhos serem o símbolo maior do cofre onde as pessoas guardam o dinheiro que conseguem economizar. O pai gaguejou ante a própria ignorância e admitiu que não sabia - pensou que poderia ter sido um elefantinho, uma tigresa grávida, ou até mesmo uma vaquinha simpática. Foi quando o guri (ele era gaúcho) falou, como toda criança, o óbvio: "É que o dinheiro é sujo, como são os porquinhos - eles vivem na sujeira". O pai decidiu partir para uma explicação educativa: "Filho, nem todo dinheiro é sujo; o que o papai põe no seu cofrinho é fruto de muito trabalho honesto". O garoto pensou um pouco e pareceu ter entendido a mensagem. "Por isso ele demora tanto a ficar cheio. Se o senhor fosse político...".
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