segunda-feira, março 03, 2014

FELIZ 2015

O ano velho está acabadão, dá para notar. Sofreu para sobreviver. O pobre menino não faz ideia do que o espera quando passar por essa porta. É possível que ele não entre. Vai dar uma de esperto e esperar 2015 do lado de fora.


 
  ESQUEÇA 2014 – PENSE 2015
 
  É exatamente assim que eu sinto. O novo ano vai chegar, de fato, em 10 de março. É quando acabam os festejos, as comemorações - só não sei bem o que se comemora, talvez a esperança de dias melhores, como se o calendário pudesse produzir milagres.
 
  Lamento dizer, mas exceto para quem acertou a mega sena do final do ano, as coisas continuarão como estão. Provavelmente piores. Nada muda, quero dizer, para melhor. Início de ano, verão, carnaval, copa do mundo, eleições,  e o ano terá acabado antes mesmo de começar.
 
  Este país é como uma grande multinacional: não pode quebrar. As grandes empresas, você sabe, quando estão mal são ‘absorvidas’ por outras mais bem administradas. Reconheço que não é fácil absorver um país do tamanho do Brasil. No máximo podemos entregar algumas riquezas em troca de uma sofrida e duvidosa estabilidade econômica.
  O que está faltando, então? Bem, falta muita coisa, mas a principal é o fim do voto obrigatório. Sem ele, as coisas seriam diferentes, e o partido que nos governa seria outro. Tenho, não duvide, bons argumentos para defender essa ideia.
 
  Pesquisas não dizem tudo, até porque podem ser manipuladas, direcionadas para uma falsa ideia. Mas, as últimas pesquisas demonstram que o eleitorado da Dilma está concentrado nos pobres e nos mais ignorantes – sem a escolaridade mínima razoável para que seu voto seja realmente a sua vontade.  
  Indo além, digo que nem os povos mais evoluídos e civilizados votam 100% certo. Há falhas na democracia. Muitas. Povo é como boi, um bicho mais burro do que o jumento. Qualquer barulho que o povo não saiba explicar de onde vem, eles logo mudam de direção – exatamente como os estouros de boiada que se vê nos filmes de cowboy.
 
  Mesmo assim, custa-me crer que essa votação seja realmente honesta. O programa de computador das nossas maquininhas de votar é muito simples, fácil de ser adulterado. Tão fácil que até agora os americanos não quiseram usar a nossa tecnologia – que nem é tão cara.
  Nosso legislativo, na prática, vai parar – por conta das eleições. O executivo, seja estadual ou federal, faz tempo que não anda e não resolve. E o judiciário, fora o fato de ser extremamente lento, acaba de ‘oficializar’ sua opção política. Então vamos comemorar o quê? 2014 é ‘natimorto’. 
 
 
A turma que canta na foto acima é a turma do planalto. Para eles, pelo menos, o lucro está garantido.  
 

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