quinta-feira, agosto 02, 2012

PUDOR

A menininha da foto ao lado não está nem aí para qualquer tipo de pudor. Ela quer mesmo é ir a festinha à fantasia, mesmo com os peitinhos de fora.



    PUDOR & INOCÊNCIA


    Dizer que um comportamento recatado é indicação de que a pessoa tem pudor é um equívoco, provocado pela errônea interpretação do significado da palavra, quando ligada ao sexo. Mais verdadeiro é o entendimento de que o pudor é, no mínimo, compadre da hipocrisia.
    A inocência exige a falta de pudor para poder existir. À medida que um ser humano vai perdendo sua inocência – isso ocorre lentamente -, tem início a preocupação de cobrir partes do seu corpo. É comum que esse comportamento comece por simples imitação. Nesse caso, não se trata de pudor, mas de seguir exemplos de pessoas mais velhas.
    O entendimento, mesmo parcial, das leis da natureza, no que se refere à procriação, e sua associação ao prazer sexual, é o gatilho que faz disparar as tendências comportamentais de cada indivíduo. Sim, porque todos nascem com tendências, ou índoles, como preferir. A educação que recebemos molda, em parte, a nossa postura – ou seja, os sinais que queremos transmitir quando em presença de outras pessoas. Toda postura assumida, revela um pouco sobre quem somos e o que queremos. É uma forma de nos comunicarmos sem o uso das palavras.  Em muitos casos, o pudor não passa de uma provocação que excita. É preciso saber interpretar cada gesto e cada olhar.
    Para saber exatamente quando uma criança começa a perder a inocência, basta olhar com atenção (principalmente na intimidade familiar) e ver sua preocupação em “não mostrar” demais. Fotografias frequentes indicam essas mudanças.

       

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