O 'buraco negro' é uma espécie de redemoinho espacial, que atrai planetas e estrelas que se aproximam dele inadvertidamente. As ditaduras são como 'buracos negros' .
ENTENDA A GLOBALIZAÇÃO
Num mundo globalizado, o fenômeno consiste
em uma ‘amplificação’ dos sons e dos odores. O pum que fede lá fede aqui. O
grito que se ouve lá soa cá. Em verdade, em verdade eu vos digo: Nunca tantos
federam tanto para tanta gente em tão pouco tempo. Está parecendo com uma frase
conhecida? Se você lembrou o que Churchill disse, sua cultura não está tão
ruim.
As Pussy Riat são feministas russas que
abraçaram o movimento ‘punk’ para melhor se expressarem. Deu certo. As moças
chamaram atenção para sua causa, quando a burrice de um governo autoritário
decidiu dar-lhes combate. Como todo tipo de autoritarismo, usaram o que se
convencionou chamar de ‘força desproporcional’.
Só que – é bom não esquecer – o pum que o Putin solta lá, fede em toda
parte. Imaginar que uma faísca não é capaz de causar um incêndio é o mesmo que
acreditar que o amor traz paz.
Faíscas causam problemas. O apartamento do
colecionador de arte pegou fogo e destruiu peças insubstituíveis e matou um
gato, começou com uma faísca no ar-condicionado. Uma outra faísca, prima da
primeira, causou mortes e prejuízos financeiros por ter causado um incêndio
numa refinaria venezuelana.
O movimento (uma espécie de ‘buraco negro’)
da globalização é consequência do avanço científico e tecnológico, que utiliza
‘força desproporcional’ para influir decisivamente nos hábitos e costumes das
pessoas que habitam este planetinha insignificante. Se não consegui me fazer
entender por alguns leitores, escrevam suas dúvidas que lhes darei uma
explicação mais detalhada.
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