VOCÊ CONFIA NA (SUA) FAMÍLIA?
Cuidado ao responder que sim sem pestanejar.
Eu não confio, nem na minha, nem na sua. Desde os tempos de Cain e Abel ficou
demonstrado que nenhum parente é confiável. Exagero? Absolutamente não.
Raciocine com lógica: todas as pessoas que
não prestam, que não possuem um bom caráter, têm família. Por qual motivo a sua
seria diferente?
Não diga que você conhece os seus. Ainda não
aprendeu que ninguém conhece ninguém? Não existe família sem pelo menos um
safado. Muitas vezes esse cara é você, que não aceita essa verdade. Como disse
o Sartre, “o problema são os outros”. Alexandre Dumas sabia das coisas, quando
escreveu “o Homem da Máscara de Ferro”.
Claro que em algumas famílias, são tantos os bandidos
que parece que Deus errou a mão. E eu nem estou considerando bandido o cara que
come a mulher do irmão. Isso já está virando praxe.
Se você tem um irmão, cuidado: ele tanto pode
roubar o seu dinheiro como o coração da sua cara-metade. É que grana e mulher
são as duas maiores fraquezas do homem. Para você entender bem, considere
qualquer parente como se fosse um político. Ah, agora expliquei melhor!
Pior que parente, só se for um parente
político. Parente só lembra de você quando está precisando – de qualquer coisa,
inclusive apoio moral, mesmo que sua ‘causa’ seja notoriamente um tanto amoral.
Acho que sou um tanto pessimista. Talvez eu
esteja assistindo muito o canal “Investigação Discovery”, que só trata de
crimes. Não sei com certeza, mas acredito que sexo e dinheiro são dois motivos
que estão no mesmo patamar de traições. Muitas vezes o dinheiro vence. Quem não
lembra do filme “Proposta Indecente”?
Conclusão: não confie nem em você mesmo! É
muito comum que as pessoas pensem que são uma coisa e, de repente, são outra.
Baseado no princípio filosófico de que “Uma coisa é uma coisa, e outra coisa é
outra coisa”, eu penso assim. Mas não estou muito certo. A vida é tão
complicada...