A polícia entende tudo errado. A psiquiatria explicaria melhor do que eu. Eles sofrem porque são vítimas do "reflexo condicionado" - exatamente como os cães do Pavlov.
UM CORONEL DA PM
O nome dele é Adilson Paes de Souza, e já
está reformado. É mestre pela USP e escritor. Difícil é ler o que ele escreveu
e conseguir ficar sem concordar, sem opinar. Temos que nos manifestar. O país é
nosso, não é da Dilma ou do Lula, nem da corja de ladrões que os segue e
reverencia.
Paes de Souza está certíssimo ao dizer que
somos uma das mais violentas polícias do mundo e apontar a ditadura militar,
implantada em 1964, como a grande responsável pelo que acontece nos serviços de
segurança. Recebemos essa herança, e quem reclamava da prepotência policial
militar nos idos de 1970, aceita pacificamente as aberrações que se repetem
hoje.
Cada dia aumentam os efetivos repressores sem
que alguma coisa melhore. As forças armadas representam o ‘bobo da corte’, que
vai para as ruas sem saber o que deve ser feito. Vão atuar onde não deveriam,
para desempenhar um papel para o qual não estão preparadas – seja por formação
ou informação. Militar é educado e treinado para ser prepotente. Só que não é
com prepotência que se deve lidar com o povo.
Deveriam estar nas fronteiras, por onde o
contrabando de armas e de drogas caminha livremente. Ou na Amazônia, por onde
escoam nossas riquezas. Nem para isso servem, de tão mal aparelhadas que estão.
Estamos todos ‘carecas’ de saber que quem faz
o policiamento nas favelas ocupadas são torturadores e assassinos, que invadem
a casa dos outros como se fosse a casa de suas próprias mães. Muitos
(felizmente não todos) são ‘sócios’ dos bandidos e tratam a população dos
lugares pobres como se fossem bichos.
Se nada for feito, logo seremos militarizados como foi a Alemanha de Hitler, a Venezuela do Hugo Chávez, ou a ilha dos irmãos Castro, reconhecidos assassinos que não respeitam direito algum. Dá para perceber a covardia que está sendo praticada na foto à direita.
Pena que o nosso Congresso seja um congresso
de M*, que só atua quando a porta já foi arrombada ou ficam temerosos de perder
seus mandatos.
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