segunda-feira, abril 07, 2014

PORTUGUÊS NÃO É BURRO

Esse aí na foto ao lado é o jornalista Hélio Chaves. Queria que ele não guardasse mágoa do Capeta. E que soubesse que tornei-me um seu admirador.
 
 
 
  HÉLIO CHAVES
  Não peço desculpa por não saber que o jornalista ficaria tão ofendido por eu ter escrito “Um tal Hélio Chaves”. Não tive a menor intenção de ser indelicado ou sequer desmerecê-lo. Muito pelo contrário, fiquei seu admirador, pela maneira como escreve – o que não me obriga a concordar com todas as suas ideias.
  Peço, se for possível, que o “tal” Hélio considere que foi uma maneira de dizer que não o conhecia; nunca, jamais, por desprezo.
 
  PORTUGUÊS NÃO É BURRO
  Ao contrário, considero-os muito inteligentes e capazes. Gosto deles. Sempre que fui a Portugal, recebi um tratamento nota 10.
  Mas então, porque muitos brasileiros acreditam que eles carecem de mais QI? Precisei refletir muito para chagar a uma conclusão que não sei se está correta. Acontece que os portugueses têm uma maneira peculiar de se comunicarem: ou eles explicam demais o óbvio, ou dão ‘voltas’ desnecessárias para se fazerem entender.
  Confesso que quando um jornal da terra de Camões me chega às mãos, dou algumas risadas. Não por zombaria, mas por achar engraçada a forma com que eles se comunicam. Isso deve ser um problema cultural, não burrice.
 
  DIPLOMATA MÁRIO GARNERO
  Para quem não sabe, trata-se de um grande empresário brasileiro que vive no exterior. Ontem, ele foi entrevistado por ‘feras’ do nosso jornalismo, que não estavam ali para agradar, mas para questionar. Conseguiu sair-se bem, apesar das saias justas. Foi um diplomata. Agiu como um.
  Afinal, o que é ser diplomata? Diplomata é o sujeito que se utiliza de uma técnica de falar sem dizer. Não é a explicação perfeita, eu sei. O diplomata sempre pode garantir que não disse o que disse. É complicado.
  A diplomacia é utilizada para tudo. Evita ferir suscetibilidades, muitas vezes faz ameaças ou chantagens veladas, quase de forma imperceptível. O povo, o cara comum, nunca vai saber o que realmente eles dizem.
 
  CONTEXTO
  Diz-se que contexto é uma situação existia no momento em que uma ação foi perpetrada ou dita. Reflete o pensamento predominante do momento em que ocorreu.
  É comum que algumas coisas causem estranheza, dependendo do contexto histórico em que ocorreram. O que era normal em 1500, não o é nos dias atuais. Há necessidade de que, quando ouvimos a narrativa de qualquer fato, histórico ou atual, tentemos antes entender o ‘contexto’ em que aconteceu, sob o risco de fazermos um julgamento equivocado.  


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