Esse aí na foto ao lado é o jornalista Hélio Chaves. Queria que ele não guardasse mágoa do Capeta. E que soubesse que tornei-me um seu admirador.
HÉLIO CHAVES
Não peço desculpa por não saber que o
jornalista ficaria tão ofendido por eu ter escrito “Um tal Hélio Chaves”. Não
tive a menor intenção de ser indelicado ou sequer desmerecê-lo. Muito pelo
contrário, fiquei seu admirador, pela maneira como escreve – o que não me
obriga a concordar com todas as suas ideias.
Peço, se for possível, que o “tal” Hélio
considere que foi uma maneira de dizer que não o conhecia; nunca, jamais, por
desprezo.
PORTUGUÊS NÃO É BURRO
Ao contrário, considero-os muito inteligentes
e capazes. Gosto deles. Sempre que fui a Portugal, recebi um tratamento nota
10.
Mas então, porque muitos brasileiros
acreditam que eles carecem de mais QI? Precisei refletir muito para chagar a
uma conclusão que não sei se está correta. Acontece que os portugueses têm uma
maneira peculiar de se comunicarem: ou eles explicam demais o óbvio, ou dão
‘voltas’ desnecessárias para se fazerem entender.
Confesso que quando um jornal da terra de
Camões me chega às mãos, dou algumas risadas. Não por zombaria, mas por achar
engraçada a forma com que eles se comunicam. Isso deve ser um problema
cultural, não burrice.
DIPLOMATA MÁRIO GARNERO
Para quem não sabe, trata-se de um grande
empresário brasileiro que vive no exterior. Ontem, ele foi entrevistado por
‘feras’ do nosso jornalismo, que não estavam ali para agradar, mas para
questionar. Conseguiu sair-se bem, apesar das saias justas. Foi um diplomata.
Agiu como um.
Afinal, o que é ser diplomata? Diplomata é o
sujeito que se utiliza de uma técnica de falar sem dizer. Não é a explicação
perfeita, eu sei. O diplomata sempre pode garantir que não disse o que disse. É
complicado.
A diplomacia é utilizada para tudo. Evita
ferir suscetibilidades, muitas vezes faz ameaças ou chantagens veladas, quase
de forma imperceptível. O povo, o cara comum, nunca vai saber o que realmente
eles dizem.
CONTEXTO
Diz-se que contexto é uma situação existia no
momento em que uma ação foi perpetrada ou dita. Reflete o pensamento
predominante do momento em que ocorreu.
É comum que algumas coisas causem estranheza,
dependendo do contexto histórico em que ocorreram. O que era normal em 1500,
não o é nos dias atuais. Há necessidade de que, quando ouvimos a narrativa de
qualquer fato, histórico ou atual, tentemos antes entender o ‘contexto’ em que
aconteceu, sob o risco de fazermos um julgamento equivocado.
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