Há quem considere - eu, por exemplo - a boca acima a mais desejada do mundo. Não tem pra ninguém. Bem, alguns outros - eu, por exemplo - consideram a boca da foto logo abaixo como a melhor de todas.
NÃO LEIA ARTIGOS CIENTÍFICOS
O leitor que concluir que o Capeta não gosta
muito de cientistas, concluiu certo. Sabe aquele momento em que você está
saboreando um delicioso vatapá do Pará (é melhor que o da Bahia) e um cretino
fala que o prato à sua frente parece cocô de quem está com diarreia? Ou quando
você come umas deliciosas ostras e o infeliz diz que “ostra parece um cérebro”,
servido cru? Pois esse cara tem tudo para ser um grande cientista. É
desagradável como só um cientista sabe ser.
Não pense que é implicância minha. Eles afirmam
uma coisa hoje e desmentem tudo amanhã. Tipo: isso faz mal e, depois, o mesmo
‘isso’ faz bem. Por quê falam sem ter certeza?
Essa introdução toda foi para contar que veio
parar em minhas mãos uma revista que falava sobre o ‘beijo’. Eu, que sempre
adorei beijar e ser beijado – li tudo, de ponta a ponta. O resultado é que vou
ter que fazer terapia, pois já não sei se devo ou não praticar a ‘beijocação’.
Os cientistas dizem, entre outras coisas,
que: 278 colônias de bactérias são trocadas durante o beijo, num total que pode
chegar a 1(hum) bilhão de microrganismos; dependendo da sua alta ou baixa
imunidade, a maioria delas pode ser inofensiva – ou não;
Sem pena de ninguém, essas desagradáveis
criaturas listaram doenças que podem ser transmitidas pelo beijo: cárie,
faringite, gengivite, herpes, sífilis, e mononucleose, e sabe-se mais o que;
Como a saliva passada pela outra pessoa pode
permanecer na sua boca por 3 dias, o tempo é mais que suficiente para você ser
contaminado caso sua parceira esteja doentinha – mesmo que não saiba;
Mas isso não é tudo. Chegaram à conclusão (os
pesquisadores) que existem 484 tipos de beijo. Isso significa que você apenas
‘pensava’ que sabia beijar – ou seja, pode se considerar um ignorante em
matéria de beijo. Sua autoestima vai à zero.
Mesmo antes de decidir se faço terapia para
resolver minha dúvida, essa que nunca existiu antes, já encontrei uma solução
para que, na hora do beijo, ninguém fique broxa ao lembrar do artigo
científico. Devo admitir que não fui eu quem teve essa criativa ideia, foi meu
amigo do peito, o Clarindo Benevides, que passa 23 horas do dia embriagado:
“antes de beijar, certifique-se de que está suficientemente ébrio”. Assim, é
uma maneira de você se ‘lixar’ para as doenças e bactérias.
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