O grande Júlio Cézar, ditador romano, antes de morrer assassinado, ainda teve tempo de dizer ao seu braço direito: "Até tú, Brutus?"
PARENTALHA
Quando alguém generaliza, sabe que há
exceções, mas o que importa é a maioria dominante. Parente, em qualquer grau de
proximidade, é a desgraça de qualquer um. Erroneamente somos adestrados, desde
pequeninos, a acreditar em familiares. Paradigmas tipo “a família é tudo” são
despejados em nossa mente numa verdadeira lavagem cerebral. E acreditamos. Dá
trabalho desacreditar – e leva tempo.
Costuma sair nos noticiários desavenças
entre irmãos. Exceção feita aos casos em que a rusga acaba em morte parece que
só os ricos sofrem desse mal. É que pobre só é manchete na tragédia. Rico não rouba,
assume controle acionário através de manobras nem sempre lícitas. Rico não
mata, manda matar. Mas é fato que em toda parte essas brigas familiares não são
tão raras, muito pelo contrário. Casos como o dos irmãos Fernando e Pedro
Collor são comuns. Eu poderia encher páginas de casos semelhantes. A coisa vem
desde os tempos de Caim e Abel.
Irmãos sempre mataram em disputas de
dinheiro ou poder. Filhos também matam pais pelos mesmos motivos. Uma realidade
que chama atenção é que geralmente os crimes são perpetrados por pessoas da
família, menos nos casos de assalto com resistência. Os estupros não são
cometidos apenas por padres; tios, primos, irmãos, pais e até padrinhos são, na
quase totalidade, os personagens centrais dessas tragédias.
O raciocínio lógico é que você deve tomar
muito cuidado com seus parentes e pessoas de confiança; são elas que o
enganarão e trairão. Uma pessoa que não merece sua confiança dificilmente terá
oportunidade de roubá-lo. Estar desprevenido é o primeiro passo para ser ‘embrulhado’.
E nem falei dos casos amorosos. Com quem você acha que seu cônjuge vai traí-lo?
Essa o Diabo responde: com quem estiver mais perto e merecer a sua
credibilidade. E se não houver alguém assim tão próximo? Bem, o Capeta está
sempre à disposição.
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