O ignorante tem muita dificuldade para se expressar. Suas verbalizações geralmente acabam criando confusão e malefícios.
FUJA DOS IGNORANTES
Aos 15 anos, aproximadamente, li uma frase
proferida por um sábio: ‘Prefiro um inimigo culto a um amigo ignorante’. Na
época, não lembro se entendi ou pensei ter entendido a mensagem, mas ela nunca
saiu da minha cabeça. Nesta vida terrena, sei que muita gente pode não ter
gostado muito de mim, mas não me lembro de ter sido odiado como agora. O
escritor e pensador Vargas Vila, disse, em um dos seus livros, que “O homem
esquece mais facilmente uma bofetada do que um favor – que pesa demais nos seus
ombros de ‘inseto-rei’”. Talvez sejam frases de quem compreendeu o que é a vida
e como são nossos semelhantes. Se alguém não entendeu estas linhas, paciência; isto
aqui não é aula de filosofia, mas uma simples crônica.
É fácil saber de onde partem os projéteis,
quando tentam acertar você: procure lembrar-se de pessoas que você ajudou;
normalmente é daí que saem os ataques. Em geral são pessoas ignorantes, com
pouca ou nenhuma cultura, que sentem inveja de você – muita inveja. Quando o
inimigo é culto, mesmo baixando o nível, nunca caem tão fundo. O ignorante, ao
contrário, usa as armas da vilania, e provavelmente descerá tão baixo que nem
dá para imaginar. Ele age de forma imprevisível, absurda, tresloucada.
O conselho do capeta é para você fugir dos
ignorantes, amigos ou inimigos. É que se forem amigos, cedo ou tarde
tornar-se-ão inimigos, e buscarão as mais mesquinhas armas para ferir você. Pior,
se um dia foram ‘amigos’, usarão contra sua pessoa qualquer calúnia, sempre
mesclada com ‘pitacos’ de verdade, para confundir e dar veracidade. A
propósito, já bati na tecla de que toda amizade acontece por interesse ou
conveniência. No caso da amizade demonstrada pelos ignorantes, esteja certo de
que ela visa atender ‘necessidades imediatas para usufruir de você’.
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