quarta-feira, março 07, 2012

UMA CRÔNICA

DARWIN E BEETHOVEN
   Estou começando a acreditar que as mulheres não têm apenas quatro neurônios a menos que os homens; Quem publicou isso (quem foi mesmo?) deve ter-se enganado, ou foi erro de impressão. Desconfio que o número certo é... quatro milhões. Os neurônios, assim como os espermatozóides, são contados com nove casas decimais – tipo cem ou trezentos milhões.
   A razão pela qual percebo as mulheres tão inferiores (em neurônios, é claro), é que elas continuam querendo casar. Desde criança, sempre ouvi dizer que o maior (ou único) objetivo delas é o casamento. Antigamente era como garantir um emprego vitalício; quanto mais rico era o objeto do seu desejo, melhor seria o cargo e a aposentadoria. As obrigações permaneciam as mesmas qualquer que fosse a escala hierárquica: cuidar da casa e dos filhos, e não aporrinhar os maridos.  
   É verdade que nos dias atuais muitas afirmam pertencer a outro time ou jogar em outras posições. Pode ser, mas o fato é que, mesmo essas, vivem tentando se ‘arranjar’ na vida, caminho percorrido onde algumas até caem. Pensa bem, leitor inteligente: um casamento, mesmo ruim, sempre rende alguma coisa. Nem que seja um sobrenome para o filho, que não poderá ser chamado de fdp.
   Aquelas (falo das mulheres) que bradam em alto e bom som que não pretendem casar estão mentindo. Tudo bem, afinal, quem não mente? Homens costumam mentir quando se gabam da própria performance sexual. Quanto mais elas falam que adoram ser livres, maior é o desejo de acrescentar outro nome ao seu. Acredito que uma ou outra é mais seletiva ou exigente, mas é só. Mas preste atenção: essas são exceções. E não importa a idade; conheço solitárias com mais de sessenta anos que não perderam a esperança. Acho que só o DNA feminino pode explicar essa obstinação.
   Tive dois ídolos na vida: Darwin e Beethoven; o primeiro por ter provado que o ser humano não foi criação divina; o segundo – para muitos, o maior compositor que existiu - foi um apaixonado reincidente inúmeras vezes, mas só por que era surdo e não ouvia as besteiras que elas diziam. Alguns homens casam por ser surdos, e estão justificados; a maioria, por fingir que não ouve. No entanto, aponto uma falha na teoria evolucionista de Darwin: por que causa, razão ou circunstância as mulheres não evoluíram e continuam com a mesma idéia fixa há milênios?
   E desde quando o maior número de neurônios pode ser traduzido em ‘mais inteligência’? O problema deve estar na distribuição desses tais neurônios no cérebro. Quando mal distribuídos, causam transtornos de comportamento, e produzem todo tipo de loucura. Como nunca há uma distribuição homogênea, não existem pessoas normais. Até mesmo os que não contam com um QI muito alto, muitas vezes nos surpreendem com sua esperteza para resolver determinados assuntos.
   Se formos inteligentes – falo dos homens –, entregaremos logo o poder total às mulheres e poderemos ter a boa vida que elas sempre tiveram. Como especialista em relações afetivas, principalmente as que acontecem sem nenhum afeto, digo que esse é o caminho a seguir.  

2 comentários:

  1. Capeta,

    Tenho lido seu blog, e duas coisas me intrigaram...
    Você foi vítima de bullyng?

    Uma casamenteira - ou teriam sido várias? - acerou-o durante sua estada na terra?

    Conte-me mais sobre como é ser capeta em terra de tantos demônios. Fiquei curiosa...
    Um capeta que conheceu Chico Anysio, frequentou o Med (nos bons tempos, depois virou um cruzeiro classe média, muito chato), hum, hum...Capetinha, capetinha...

    Conte-nos mais de si.

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  2. Prezada Anônima,
    Se só duas coisas intrigaram você, é por que não estou atingindo meus objetivos. Infelizmente não posso informar detalhes da minha existência - mas você pode perceber através do que escrevo. Afinal, nem seu nome foi dito. É nome 'feio'?
    Ser Capeta em terra de tantos demônios não é fácil. Entretanto, deixo claro que são brasileiros que usam fatasias de Diabo. Nossa família só mandou a mim para estudar aqui. Mas não compreendo muito bem o raciocínio deste povo. Espero passar de ano.

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