DEFINIÇÕES
A
turma deste BLOG decidiu apresentar a definição de “política” e “políticos”,
conforme o entendimento e a visão de cada um de seus membros. Trata-se de uma
amostra de que onde há mais que uma pessoa, cada uma vê, sente e entende conforme
sua personalidade e formação. Assim, Pascácio, Robênio Óbvio, Thomas e Clarindo
Benevides, enviaram suas respostas sinceras. Nosso consultor jurídico Antônio
Bichara preferiu não se manifestar, alegando que advogados geralmente procuram
adotar a linha de raciocínio de seus clientes, para melhor aconselhá-los.
CAPETA – Como líder do grupo acima citado, não poderia dizer o que
pensa para não influenciar seus liderados. Suas idéias variam conforme o
interlocutor e as circunstâncias. Resumindo: deu uma resposta política.
PASCÁCIO – Sua crença no ser humano muitas vezes o leva a uma
posição extremamente ingênua e fora da realidade. Como otimista convicto,
Pascácio foi sucinto na sua resposta. Consultou o Aurélio e repetiu a oitava
definição, que diz ser o político uma pessoa com “Habilidade no trato das
relações humanas, com vista à obtenção dos resultados desejados”. Ele só não
deixou claro se os tais resultados são desejados por quem.
ROBÊNIO ÓBVIO – Foi mais direto, como sugere seu sobrenome. Ficou
com a décima definição do mesmo dicionário, que considera a política a arte da
“Astúcia, ardil, artifício, esperteza”. É muita doença numa só criatura.
THOMAS – Único estrangeiro da turma, Thomas é o inglês mais
carioca que existe. Com seu “fair play” conhecido, e sua boa vida de milionário
mulherengo, acha que as mulheres deviam ter maior representação política, até
porque são a coisa mais maravilhosa que já surgiu no planetinha. Vive viajando
e não sabe nem o nome de um só ministro – talvez por julgá-los sem a menor
importância.
CLARINDO BENEVIDES
– Esse é um ‘cara’ muito verdadeiro, especialmente depois que toma umas e
outras (eu acho que ele toma todas), quando fica sem limite algum. Não
consultou nenhum dicionário e deu a definição que mais real lhe parece.
“político é o indivíduo que pratica o bem para si próprio, é devoto de São
Francisco de Assis, gasta todo o dinheiro alheio (que ele chama de verbas
públicas) e sempre quer se perpetuar em qualquer cargo que obtenha (os meios
não importam). A maioria da classe é composta por pobres que ficaram ricos na
profissão, e cortejam os milionários que amam as verbas do seu país. Para ser
um bom político, o elemento precisa saber amar a profissão e usar roupas com
bolsos enormes, que abrigam doações para suas obras de caridade.” UFA! Será que
o Clarindo andou bebendo?
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