quinta-feira, março 15, 2012

CAPETAPRESS

PRA QUÊ OPOSIÇÃO?    É impressionante a rapidez com que a ‘solidariedade compensatória’ premia os políticos afastados de suas funções em cargos de confiança, exatamente por motivo de não mais merecerem a confiança do governo. Antes que as cadeiras que ocupavam tenham tempo de esfriar, logo são nomeados para funções em que, caso queiram, podem agir contra quem os demitiu. Importante dizer que são todos de partidos da base de sustentação do Planalto. Muy amigos.
ESTÁTUAS CARIOCAS - Está na moda celebridades, vivas ou mortas, virarem estátuas. Umas ficam sentadinhas em bancos esperando um bom papo, outras tocam violão, há quem cante para surdos, outras bebem uma pinga, etc. Quando Nelson Freire morrer, o lugar da homenagem deve ser amplo, para caber um piano de cauda. Há um movimento que pretende consagrar Jorginho Guinle, nosso maior playboy – ele é meu vizinho. O que se discute é se terá uma cama ou uma placa de “é proibido trabalhar”.
QUEM DECIDE - Aborto é um assunto que já cansou. Toda mulher deveria poder decidir se faz ou não. Quem, afinal, vai parir? A justiça nem deveria perder tempo julgando quando pode ou não pode. Já que o Estado é laico, os religiosos deviam meter a violalá e cuidar só das almas – inclusive as deles, que estão sendo recusadas até no inferno. Sei disso porque é onde moro.
ATÉ QUANDO? - Esses catamarãs que fazem o percurso Rio-Niterói-Rio já começaram a dar muito trabalho. O preço aumenta e o serviço piora. A concessão do serviço deveria ser cancelada. Isso tem cheiro de podridão - como quase tudo que é público. As mudanças vão ocorrer só depois que alguém morrer.
LIVRO DÁ DINHEIRO - Prefiro a Miriam Leitão quando ela fala de economia. História não é bem a praia da moça. Vamos aguardar para ler o livro sobre o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, que provavelmente vai ser lançado – afinal, nossa jornalista precisa faturar.
RECAÍDA - A ‘sindrome do estrelismo’ é uma doença que pode atacar qualquer astro ou estrela.  A cura é... Bem, não tem cura. O Jô Soares é vítima de uma variação desse mal, conhecida como “estrelismus reincidentis”, que se caracteriza por recaídas constantes. Mesmo assim, papai já decidiu que ele será bem recebido no inferno.
RECAÍDA II – A noite passada, ficamos contentes com a volta das ‘meninas do Jô’, que andavam sumidinhas. As moças são geniais, e gostam de dizer verdades. Mas o nosso querido Jô, que já vinha dando alguns sinais de que a doença do estrelismo batia novamente à sua porta, fez o possível para impedir que as garotas soltassem o verbo; interrompeu suas falas, fez gracinhas quando todos queriam ouvi-las-, e deixou claro que elas não passavam de meras coadjuvantes num terreiro onde ele é o galo. Que pena.          

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