quinta-feira, junho 20, 2013

REFLEXÕES SOBRE OS PROTESTOS

Vamos tentar descobrir mais sobre a vida pregressa dos candidatos nas próximas eleições. Precisamos exigir a reforma eleitoral, para que safados não se elejam.
 
 
             REFLEXÕES SOBRE OS PROTESTOS
 
   Os protestos surpreenderam e começaram a chamar atenção para que o povo não ficasse satisfeito com a esmola do Bolsa Família e outras bolsas com as mesmas características filantrópicas que sempre funcionaram como se o país tivesse melhorado e as pessoas estivessem contentes.
   A esmola nos torna dependentes e sem orgulho. Ninguém gosta de caridade. Melhor dizendo, as pessoas não apreciam quando sobrevivem de caridade.
   Essa propalada “nova classe média” não é, nem nunca foi, classe média. Uma família que vive com 100 ou 200 dólares mensais é pertencente à classe ‘D’ – ‘D’ de derrotada -, em qualquer lugar do mundo civilizado. É um engodo. Sem querer ser redundante, é uma demagogia mentirosa.
 
   Eu quero fazer uma pergunta: Quem gosta de violência?
   Outra pergunta: sinceramente, você acredita que, sem a ajuda dos baderneiros que praticaram violências, as autoridades levariam nossos protestos à sério?
   A verdade é que os governos ficaram com medo. Eles sabem que uma revolta popular derruba qualquer governo, qualquer monarquia. Não posso aprovar a violência, mas me pergunto se sem ela nossos protestos seriam considerados aspirações legítimas? Se os governadores aceitariam dialogar? Quem não viu a expressão inconformada nos rostos dos nossos governantes? A raiva contida, na face desse pessoalzinho que governa Rio e São Paulo? O Alkmin parecia destilar o ódio de um oficial da SS do Hitler. Para ser franco e direto, ele estava Pê da vida.
   Apesar de ser contra, reconheço que a corja que nos governa, de ponta a ponta desse nosso Brasil, só reconheceria esse movimento das massas se houvesse violência. Eles são covardes. São apologistas do provérbio popular que diz “Levem os anéis, mas deixem os dedos”.
 
   Demos a partida. De agora em diante, nós mesmos temos que consertar este país. E, se a polícia bater, revidemos à altura. Eles são covardes. Falo dos policiais e dos governantes.
   Tirar dez ou 20 centavos das passagens no transporte público é muito pouco. Eles nos roubam duzentos, trezentos bilhões por ano. Precisamos acabar com as mordomias dos parlamentares. Sinto vergonha só em pensar que até ontem tínhamos 14º e 15º salários para essa gente, que se aposenta com apenas 8 anos de atividade, com o valor integral do salário nababesco.
 
   Peçam para que seja investigada a família Sarney, que é dona da metade do Maranhão. Que seja revista a pena imposta ao Collor, que foi pequena demais. Exijam que os mensaleiros vão parar na cadeia. Por que o Cachoeira não está preso? Por que o José Genoíno e o João Paulo, condenados por roubo, estão como nossos representantes na Câmara Federal? Qual o motivo para não algemarem novamente o Jáder Barbalho? E o Maluf, hein? Vamos lutar para acabar com tantos recursos na justiça, onde o indivíduo é condenado mas não paga a pena, como é o caso de Banco Itaú e outros bancos.

 

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