sexta-feira, junho 07, 2013

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Onde esse urso da foto vive, a neve está derretendo. Mas há lugares em que ela aumenta. Se não for preguiçoso, vai procurar esses lugares. Melhor ele parar de ler jornais para não ficar em pânico. A imprensa gosta de sensacionalismo, controvérsias e conflitos. São o que faz aumentar a venda de jornais. Os homens não gostam quando a desgraça é pouca.
 

    O CLIMA E A IMPRENSA

  
    Como tudo na vida, basta ter paciência e boa vontade para conseguir ver o que poucos enxergam ou percebem.

    Para variar, as manchetes dos noticiários continuam as mesmas, escandalosas, que induzem ao erro de entendimento. Quando o assunto é “as mudanças do clima e do tempo”, basta ler as entrelinhas, coisa para peritos – já que a grande maioria dos brasileiros não sabe interpretar um texto. O objetivo é alarmar, pura e simplesmente.

    Escolhemos o tema “tempo/clima” por tratar-se de fenômenos que afetam a todos, em maior ou menor grau. Mas há muitas outras notícias que chamam atenção, apesar de nada mais causar comoção. Tudo é comum.

 
    Quando eu era quase criança, uma mocinha que estava num apartamento para onde foi levada por um rapaz de nome Ronaldo Xavier de Lima, caiu de um andar alto e morreu. Se a memória não me falha, o fato ocorreu em Copacabana. Não se sabe se foi atirada ou jogar-se foi a única saída para evitar a ‘curra’. O assunto levou anos para esfriar. Hoje, uma menina é violentada e assassinada, mas a comoção e o interesse duram poucos dias. A barbárie é mais aceita neste século.

 
    Voltando ao clima na Terra, não sei se ele está mudando. Há controvérsias. Nos bastidores dessas notícias, pode-se detectar, com certa dificuldade, inúmeras multinacionais que estão lucrando com a credulidade e o medo das pessoas.

    Você já notou que quando ocorre uma catástrofe - tipo um enorme furacão, um tornado imenso e destruidor, temporais com ventos de velocidades incríveis, enchentes que afetam cidades e regiões, ou secas que duram meses e até mesmo anos, secando rios e açudes -, a ‘manchete’ vem sempre assim: “Há sessenta anos não se vê algo igual...”. No meu entendimento, isso significa que sessenta anos atrás isso já aconteceu, na melhor das interpretações, de intensidade igual, tão devastadora quanto a atual. Outras catástrofes são sempre acompanhadas da comparação ‘intensidade/tempo’, e ficou comum anunciar que há 100, 40, 20, ou dez anos não se via tanta devastação.

 
    Mas então... Tudo que estamos presenciando já aconteceu antes, igual ou pior. Nosso planeta está constantemente sofrendo mudanças e alterações climáticas, desde quando a visão da ciência alcança. A diferença (?) é que, por causa das comunicações instantâneas, estamos sabendo de tudo o que acontece em todo lugar, ao mesmo tempo. A outra possibilidade é que estamos ‘ferrados’. O máximo que o homem conseguiu até hoje foi proteger-se das intempéries da natureza. Vencê-la? Jamais.

 

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