TRIBUNAIS
DE CONTAS
Sejam eles
municipais, estaduais ou federal (TCU), é hora de funcionarem melhor. Não estão
livres de serem objetos dos protestos. Esses tribunais, estamos cansados de
saber, há muito têm suas vagas preenchidas por pessoas não habilitadas para a
função. É comum que os ‘escolhidos’ sejam políticos que prestaram ‘grandes
serviços’ aos governos que os nomeiam.
MANIFESTAÇÕES
POPULARES
Todos, não adianta negar, estamos com ‘a
pulga atrás da orelha’. A população agradece, mas não está sabendo explicar
muito bem. A teoria popular de que “Água mole em pedra dura, tanto bate até que
fura’ está provando que funciona.
Duvido que o analista mais atento pudesse ter
previsto, 12 dias atrás, que as manifestações não perderiam força. E tudo
indica que não vão acabar antes que 80% (sou otimista) das reivindicações sejam
atendidas.
Horas parecem difusas e sem organização, mas
custa crer que os movimentos não estejam razoavelmente articulados. É uma
revolta que vai de ponta a ponta do país. E onde quer que aconteçam, a história
se repete: quase sempre, no final das passeatas, há confronto entre a polícia e
os tais vândalos – que parecem estar muito bem coordenados.
A sensação é que há muita pólvora espalhada,
bastando uma só faísca para detonar a ‘grande explosão’. Eu não queria estar na
pele dos membros dos três poderes. A ordem das ruas é: 50 anos em 5.
SINDICALISTAS
Muitos
dirigentes de sindicatos – eles existem em número quase incontável no Brasil –
não são flor que se cheire. Para esses aproveitadores, deveria haver um
controle que impedisse a reeleição indefinidamente. Um sindicato é uma arma
poderosa, que não pode ficar nas mãos de oportunistas pela eternidade. Ah, e
deveriam ser impedidos de entrar para a política, essa que elege vereadores,
deputados e senadores. Até hoje, nenhum exemplar desse espécime deu certo.
CARTAZ QUE
FALTA
“Se há
dinheiro para ser roubado, tem que haver para atender o povo”.
OLHA O
PERIGO
Grandes
juristas sem cargos nos governos estão avisando: “Cuidado com essas propostas
de plebiscito e referendo”. As más intenções estão presentes nas propostas do
governo, mesmo disfarçadas de coisas boas.
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