Não se assuste ainda. O assaltante não é um delegado. Esse está mais para Conan, o bárbaro. O de cuecas? O nome dele é Pascácio.
DEVE TER SIDO UM
SONHO
O Capeta, na sua encarnação como brasileiro
(argh!), sabe que seu país é o inferno, onde é filho do governante eterno. Sua
terra, comparada a esta, é um paraíso. Lá, ao contrário do que dizem os
católicos, vive-se bem em boa companhia. Papai jamais perdoaria certas pessoas.
Nem vou citar nomes. É diferente do ‘Céu’, onde a porta está aberta a todos que
se disserem arrependidos – mesmo sendo mentira.
Não sei se sonhei ou se li o que vou dizer
agora. A dúvida é por causa da idade. Deu mesmo num jornal ou num site que
existe um projeto de lei que nos obrigará a chamar delegados de polícias de
“Vossa Excelência”? Você, leitor, já entrou numa delegacia? Já viu o
comportamento de um delegado? Observou que eles só são mais delicados que a
presidente Dilma? A exigência para ocupar o cargo é que sejam bacharéis em
direito, um curso superior que deve ser o mais inferior dos cursos – já que
quase nenhum consegue ser aprovado nas provas da OAB.
Já considero uma estupidez ter que tratar juíz de meritíssimo ou excelência. Agora alguém muito
inteligente quer propor que reverenciemos delegados? Alguns deles falam um
português pior do que o Lula ou a Dilma. Outro absurdo, é que deputados e
senadores recebam esse tratamento. Chega a ser ridículo. Eles se xingam no
plenário, praticam luta livre, e alguns são assassinos e ladrões reconhecidos.
O pai do Collor, senador Arnon de Mello, matou com um tiro um colega de senado
no plenário. A coisa é mais ou menos assim: ‘Nobre colega, Vossa Excelência é
um grande cretino e fdp!’. De excelência eu não chamo ninguém. No máximo,
senhor.
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