Presidente: estou de 'olho' em você. Ninguém engana o Capeta por muito tempo. Cuidado com as nomeações para o STF.
RESPOSTA (presidencial)
ERRADA
A presidente Dilma
equivocou-se ao dizer – na resposta ao que FHC escreveu com muita propriedade –
que “Ninguém tem o direito de questionar o meu caráter ou minha fidelidade ao
governo do qual fiz parte durante oito anos”.
Engano seu, presidente. Qualquer brasileiro tem, sim, o direito e o
dever de criticá-la, discordar do seu comportamento, duvidar das suas
intenções, e, mais que isso, fiscaliza-la 24h por dia. O seu cargo é provisório
e nos pertence. A senhora saiu às ruas para pedir nosso apoio; foi à TV pedir
nosso voto. E a senhora pode ser mais
tecnicamente competente que seu antecessor, mas é só. Seu caráter pode ser
questionado, já que apoia qualquer coisa que ele diga ou faça. Seu herói não
está livre de ir parar no banco dos réus.
FORMAÇÃO DO SUPREMO
Está patente que o método de
escolha de um nome para compor o STF não é democrático nem transparente. O
presidente da república deveria apontar quais os critérios que o levaram a
fazer a indicação, e o congresso deveria sabatinar o candidato com severidade,
agindo como se fosse o ‘advogado do Diabo’. Essas aprovações são uma mentira
que só servem para legitimar um método equivocado.
ORGASMIA CEREBRAL
O Capeta leu, mas não
acreditou. Nem poderia. Fosse verdade, o Brasil estaria bem pior do que se
imagina. Se passou pela cabeça de algum ‘tucano’ convidar Ronaldo Nazário (o
jovem dos travestis) para ser vice na chapa de Aécio Neves em 2014 – como
noticiou um colunista social que assina Bruno Astuto, significa que a Roberta
Close poderá ocupar um ministério num eventual governo do Aecinho. Não sei bem
se o idiota é quem deu a notícia, ou quem a publicou; talvez ambos. Nem os
‘caras’ que escreveram a imaginativa bíblia tiveram tanta criatividade.
AUTOAJUDA
Há receitas para tudo na
vida, inclusive para ensinar a viver. Algumas não passam de lucubrações de
cérebros desocupados; outras conseguem ter coerência e bom senso. A
dificuldade, muitas vezes, é distinguir a receita boa da ruim; mas até as boas,
aquelas que vêm com ‘selo de garantia’, são impossíveis de ser seguidas – tanto
pela quantidade como por contrariarem a nossa personalidade. O sujeito nunca
vai lembrar ‘como deveria agir em tal circunstância’ ou contexto, pois quando o
conselho fosse localizado no nosso arquivo, a oportunidade de utilizá-lo teria
passado. É por isso que livros de autoajuda só fazem ajudar seus autores a
ganhar dinheiro.
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