Somos competentes até certo ponto. A
partir dele (falo do ponto), tem início a nossa incompetência. Sim, por que
também somos incompetentes, sem exceção. O ‘menino’ Mark Zuckerberg, criador e
principal executivo do Facebook, mirou num ratinho e acertou um leão. Ele pode
não ser mal intencionado, mas atingiu seu nível de incompetência. A tendência
do Facebook é ser superado, começar a cair. O momento em que nos achamos
“demais” é a hora de ficar atentos. Ninguém é demais. Engana-se quem pensa que
o céu é o limite. Nosso limite é aqui mesmo, na terra.
Nossas ideias podem parecer inesgotáveis,
mas não são. É preciso saber a hora de abandonar o navio, como fez Bill Gates,
da Microsoft. Um novo CEO pode significar um novo impulso, uma sobrevida. A
maioria dos gênios da humanidade criou uma ou duas coisas importantes. Só. A
partir daí, resta aproveitar a vida e partir para outra.
Um dos problemas do ‘Vale do Silício’ é
uma nova ‘sacada’ poder derrubar muita gente. Não é um patrimônio palpável. A
sede por novidades leva as pessoas à infidelidade. Um detalhe pode causar uma
migração em massa para outro empreendimento. Um imóvel é um imóvel; é seu e
ninguém ‘tasca’. Uma ideia é como um amor, que dura enquanto não aparece outro
mais atraente.
O destino do Facebook é ser vendido
(quando estiver mais desvalorizado) ou ir acabando aos poucos. Raras são as
empresas que se reerguem sob a mesma direção. Os jovens são normalmente mais
arrojados, mas também são mais inexperientes. Melhor crescer devagar e sempre
do que dar um salto maior que as pernas. Nossa anatomia demonstra que “tudo que
sobe, desce”.
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