quarta-feira, setembro 05, 2012

O LIMITE DA CADA UM

     facebook
 
     Somos competentes até certo ponto. A partir dele (falo do ponto), tem início a nossa incompetência. Sim, por que também somos incompetentes, sem exceção. O ‘menino’ Mark Zuckerberg, criador e principal executivo do Facebook, mirou num ratinho e acertou um leão. Ele pode não ser mal intencionado, mas atingiu seu nível de incompetência. A tendência do Facebook é ser superado, começar a cair. O momento em que nos achamos “demais” é a hora de ficar atentos. Ninguém é demais. Engana-se quem pensa que o céu é o limite. Nosso limite é aqui mesmo, na terra.
     Nossas ideias podem parecer inesgotáveis, mas não são. É preciso saber a hora de abandonar o navio, como fez Bill Gates, da Microsoft. Um novo CEO pode significar um novo impulso, uma sobrevida. A maioria dos gênios da humanidade criou uma ou duas coisas importantes. Só. A partir daí, resta aproveitar a vida e partir para outra.
     Um dos problemas do ‘Vale do Silício’ é uma nova ‘sacada’ poder derrubar muita gente. Não é um patrimônio palpável. A sede por novidades leva as pessoas à infidelidade. Um detalhe pode causar uma migração em massa para outro empreendimento. Um imóvel é um imóvel; é seu e ninguém ‘tasca’. Uma ideia é como um amor, que dura enquanto não aparece outro mais atraente.
     O destino do Facebook é ser vendido (quando estiver mais desvalorizado) ou ir acabando aos poucos. Raras são as empresas que se reerguem sob a mesma direção. Os jovens são normalmente mais arrojados, mas também são mais inexperientes. Melhor crescer devagar e sempre do que dar um salto maior que as pernas. Nossa anatomia demonstra que “tudo que sobe, desce”.

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