CARTAZ DE BAIANO É DIFERENTE

Baianos que se sentiram injustiçados, reclamam o privilégio de terem sido os primeiros governos do planeta (coisa de baiano é sempre grandiosa) a fazer cartazes de Vivo ou Morto, utilizando-se de  expressão mais suave: "Entregar de qualquer modo". 

FUTEBOL DECADENTE

Os clubes brasileiros abriram as portas para repatriar craques que estavam na Europa, e para estrangeiros que querem conhecer nosso país. Para isso, fundamos os clubes da terceira idade, justamente no momento em que o futebol mundial valoriza os jovens, que correm mais. Aí as coisas passam a funcionar assim: quando o Seedorf não joga, o Botafogo perde; se o Juninho Pernambucano joga, o Vasco empata, se não joga, perde; o Flamengo apostou suas fichas no – acreditem – superado Adriano; o Santos só ganha se o Neymar jogar. Fora os ‘velhinhos’, são clubes de um jogador só.

 

LEIS TRABALISTAS

Essa pretendida flexibilização das leis não é coisa do PT. A presidente Dilma vai tentar a novidade para salvar empregos, sem a coragem necessária para ir fundo na reforma trabalhista.

 

AGORA É O GOVERNO

Quando um ministro lança alguma ‘moda’ absurda e não é demitido imediatamente, significa que o seu governo aprova a novidade. Pois é, um ministro paquistanês – ou seria pequinês? – oferece recompensa para quem assassinar o diretor do filminho americano sobre Maomé. Não é incrível? Não, não é. Ou você esperava outra coisa?

 

RONALDO NO FANTÁSTICO

Só vi os anúncios. Qual o interesse que um telespectador pode ter em ver o ex-jogador Ronaldo malhando? Nenhum. Cada dia que passa esse programa fica mais estúpido. Que falta faz o Walter Clark para a Rede Globo.

 

OS SALÁRIOS DE BRASÍLIA

Você, leitor, pode até não saber, mas os salários dos brasilienses são altos porque o irresponsável JK – inventor dessa cidade que virou símbolo de corrupção – precisava que o funcionalismo aceitasse viver no inferno. Todos foram comprados, inclusive deputados e senadores. Daí as mordomias que, sem necessidade, foram mantidas até hoje.

 

LIMPEZA DO TIETÊ

Dizem os especialistas que o Rio Tietê, que corta São Paulo, precisa de dez anos de investimentos e trabalho duro para ficar limpo. Aí está a explicação para o pouco caso que os prefeitinhos fazem. Só interessam obras que comecem e terminem antes que o mandato acabe. O cara já assume pensando na reeleição.